quarta-feira, julho 30, 2008

Degradação do solo afeta 46 mi no Brasil

A degradação do solo está aumentando em muitas partes do mundo, segundo estudo divulgado no dia 02/07/2008 pela FAO, com dados pesquisados num período de 20 anos.
Definida como o declínio a longo prazo na função e na produtividade de um ecossistema, a degradação do solo está aumentando em gravidade e extensão, afetando mais de 20% das terras agrícolas, 30% das florestas e 10% dos pastos.
Cerca de 1,5 bilhão de pessoas, um quarto da população mundial, dependem diretamente dos solos que estão sendo degradados.
As consequências desse fenômeno incluem diminuição da produtividade agrícola, migração, insegurança alimentar, prejuízos a recursos e ecossistemas básicos e a perda de biodiversidade genética e de espécies, devido a mudanças nos habitats.
“A degradação do solo tem também importantes implicações para a redução e a adaptação às mudanças climáticas, já que a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono na atmosfera e afeta a qualidade do solo e sua capacidade de reter a água e os nutrientes”, afirmou Parviz Koohafkan, Diretor da Divisão de Terras e Águas da FAO.
O estudo indica que, apesar da determinação dos 193 países que ratificaram a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, em 1994, a degradação do solo está se agravando, ao invés de diminuir.
Cerca de 22% das terras em processo de degradação estão em zonas ou muito áridas ou sub-úmidas secas, enquanto 78% estão em regiões úmidas. O estudo revela que a principal causa da degradação do solo é a má gestão da terra.
Em comparação com avaliações anteriores, o estudo revela que a degradação do solo tem afetado novas regiões desde 1991, enquanto que algumas áreas historicamente muito degradadas foram tão afetadas que agora estão estáveis, por terem sido abandonadas ou exploradas com baixo nível de produtividade.
Os dados sobre a degradação do solo em nível mundial são parte do estudo apresentado pela FAO, pelo Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente (PNUMA) e pela Informação Mundial do Solo (ISRIC). O estudo se chama Avaliação da Degradação do Solo em Zonas Áridas (LADA, em inglês) e foi financiado pelo Global Environment Facility.
Bons exemplos
Mas as notícias não são apenas ruins. A pesquisa identificou uma série de lugares onde o solo é utilizado de forma sustentável (19% das terras agrícolas) ou se está alcançando maior qualidade e produtividade (10% dos bosques e 19% dos pastos).
Muitos dos avanços em terras agrícolas estão associados à irrigação, mas também há exemplos de melhoras em terras agrícolas e pastos nas pradarias e planícies da América do Norte e Índia Ocidental. Alguns dos avanços são resultado de aumento da cobertura florestal, seja com plantio de florestas, em especial na Europa e América do Norte e com algumas projetos de bonificação de terras, por exemplo no norte da China.
No entanto, algumas das iniciativas positivas se baseiam na invasão de áreas agrícolas e pastos por florestas e arbustos, o que por regra geral não é considerado melhoria do solo.
O estudo mostra que a degradação da terra continua sendo um assunto prioritário que requer atenção renovada dos cidadãos, comunidades e governos.
Mais afetados e o Brasil
O ranking por país por população rural afetada com a degradação dos solos é:
1- China (457 milhões de pessoas)
2 – Índia (177 milhões de pessoas)
3 – Indonésia (86 milhões)
4 – Bangladesh (72 milhões)
5 – Brasil (46 milhões)
Fonte: FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação)

Latitude 90º: a Antártica e o Ártico ocupam São Paulo


A exposição "Latitude 90º - O impacto do aquecimento nos pólos" segue em cartaz com programação especial para o mês de julho. O objetivo da mostra é apresentar a corrida humana na conquista do Pólo Sul, as características da Antártica e do Ártico, as atividades brasileiras no IV Ano Polar, além de discutir o aquecimento global e os seus efeitos no equilíbrio ecológico mundial.
A mostra tem outras atrações distribuídas pelos cerca de 500m² ocupados no SESC-Pompéia, em São Paulo. Dentre elas, as imagens de fotógrafos como Marina Bandeira Klink e Luciano Candisani, da revista National Geographic, e uma estação meteorológica do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, para demonstração dos resultados de pesquisas brasileiras realizadas na Antártica.

Exposição "Latitude 90º - O impacto do aquecimento nos pólos"
De 05/06 a 03/08, no SESC Pompéia
De terça a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 10h às 19h
Evento grátis

segunda-feira, julho 28, 2008

A geomorfologia nos estudos das mudanças ambientais e do impacto humano

A contribuição da geomorfologia — uma das mais abrangentes disciplinas das ciências da Terra — em estudos sobre mudanças ambientais e em avaliações do impacto humano no ambiente constitui o cerne da conferência que o geógrafo físico e geomorfólogo Andrew Shaw Goudie, diretor do St. Cross College da Universidade de Oxford, faz no dia 12 de agosto, às 9h, no IEA (Instituto de Estudos Avançados).
Em sua exposição ("A Natureza Aplicada da Geomorfologia"), Goudie considerará diferentes contextos morfoclimáticos globais, diversas escalas e sistemas físicos, demonstrando potencialidades e limites da aplicação do instrumental conceitual e metodológico da geomorfologia para essas leituras e avaliações.
O evento é uma realização do Grupo de Ciências Ambientais do IEA e do Programa de Pós-Graduação em Geografia Física da FFLCH-USP, com apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP. A coordenação é de Cleide Rodrigues, do Departamento de Geografia da FFLCH-USP. O evento será em inglês, com tradução simultânea.
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA, Avenida Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 374, Cidade Universitária, São Paulo.
Informações com Inês Iwashita no telefone (11) 3091-1685

Recado de Interesse (ou aos interessados)

O Colégio Seta, uma escola particular situada no centro de Osasco (mais propriamente em frente ao Shopping Osasco Plaza) está recebendo curriculo de graduados em Biologia para inicío imediato como professor.
A todos aqueles que tenham algum conhecido - ou algum conhecido do conhecido e por aí vai..... - que tenha eswsa formação, por favor encaminhem o recado. Acredito que a informação seja válida até o reinício das atividades escolares da unidade, prevista para a primeira semana de agosto/2008.
É isso.

quinta-feira, julho 24, 2008

Cabo Verde entra para Organização Mundial do Comércio

Cabo Verde tem um período de transição até 2018 para adequar todas as normas do país às obrigações decorrentes da entrada na OMC (Organização Mundial do Comércio), da qual se tornou membro-efetivo oficialmente nesta quarta-feira (23/07/2008).

Fátima Fialho, ministra da Economia de Cabo Verde, afirmou que o país já está modificando sua legislação. No ano passado, já começou a harmonização de pautas aduaneiras.

Com a entrada na OMC, o arquipélago africano vai perder receitas fiscais das alfândegas, mas, segundo a ministra, o valor será menor do que chegou a ser noticiado.

"A taxa de produtos agrícolas, por exemplo, até vai aumentar", disse a ministra, admitindo que ainda não foi feito um estudo para indicar com precisão o tamanho das perdas de receitas alfandegárias.

"Muito satisfeita" com a entrada do país na organização, Fátima Fialho disse que Cabo Verde terá "um ganho de credibilidade e estímulo para os negócios", sendo a presença na OMC "uma evidente garantia para os investidores", que têm agora um ambiente de negócios mais seguro e estável.

Além de melhor acesso ao mercado de bens e serviços, a entrada de Cabo Verde na OMC será também um estímulo à concorrência no mercado cabo-verdiano, acrescentou a ministra.

Cabo Verde foi o primeiro país africano a aderir à OMC por negociação direta --os demais subscreveram o acordo de Marrakech, que criou a organização-- e o segundo do mundo --após Tonga-- que o fez ainda na qualidade de país menos desenvolvido.

Em janeiro deste ano, o arquipélago subiu para a categoria de país de rendimento médio, mas em dezembro, quando foi aceito na organização, Cabo Verde ainda estava incluído no grupo dos países menos desenvolvidos do mundo.

Segundo Fátima Fialho, "a adesão [à OMC] marca uma nova era para o país" e obriga o arquipélago a melhorar a qualidade dos serviços que presta.

O processo de adesão começou há nove anos, com o pedido do governo cabo-verdiano, e foi concluído com a aceitação, aprovada pelo Conselho Geral da OMC, em 18 de dezembro do ano passado, em Genebra.

Cabo Verde tinha até o fim de junho para ratificar os termos do acordo, o que aconteceu no dia 23. Segundo as normas da OMC, a adesão efetiva ocorre exatamente um mês depois da ratificação.
A OMC foi criada em 1995 para supervisionar acordos sobre regras de comércio. Atualmente, a organização conta com 153 países.
Fonte: Agência Lusa

segunda-feira, julho 21, 2008

Bacharelado na Geografia do UNIFIEO

Uma boa oportunidade para o seu futuro profissional

O curso de Geografia do UNIFIEO possui uma dupla entrada e seus estudantes, ao final, obtêm diploma de licenciatura e diploma de bacharel. À exceção da USP trata-se do único curso dessa região da metrópole com essa característica. Os formados no curso de Geografia do UNIFIEO, com o bacharelado, vão poder exercer funções de geógrafo profissional e para tal, serão credenciados pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). Entre as várias possibilidades profissionais do geógrafo destacam-se a atuação no campo do planejamento nas diversas escalas geográficas e também a atuação no campo das questões ambientais. Já durante à graduação os estudantes desse curso estão habilitados a realizar estágios técnicos em órgãos públicos e empresas. Essa possibilidade não apenas contribui na formação como também abre portas para futuras contratações. Embora a regulamentação da profissão do geógrafo seja algo relativamente recente e a criação do cargo de geógrafos nas instituições públicas e privadas mais ainda, vários alunos egressos do curso de Geografia do UNIFIEO estão contratados e exercendo a função de geógrafos nesse mercado crescente. Isso graças a competência de cada um, mas também à formação e a diplomação num curso que é de bacharelado. Por essa razão muitos alunos originários de cursos de Geografia de outras instituições de ensino procuram o UNIFIEO para realizar a complementação necessária em sua formação, para se tornarem também bacharéis em Geografia. E para eles, as portas do curso de Geografia do UNIFIEO estão abertas.

quinta-feira, julho 17, 2008

Missão do UNIFIEO em Cabo Verde (África)

Um grupo de professores do curso de Geografia do UNIFIEO (Eliane Kuvasney, Fernanda Padovesi Fonseca, Jaime Tadeu Oliva e Ricardo Mendes Antas Jr.) esteve entre os dias 22 de junho a 11 de julho de 2008 em visita oficial na República de Cabo Verde na África. A viagem faz parte do projeto Metodologia para diagnóstico e representação do quadro sócio-espacial em áreas urbanas numa cooperação entre Brasil e Cabo Verde aprovado no Programa de Cooperação em Matéria de Ciências Sociais para os Países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Esse projeto conta com parceiros de duas outras instituições: a psicóloga social Iolanda Évora do Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa (Cesa-ISEG) e os geógrafos José Maria Monteiro Semedo e Clementina Furtado do Instituto Superior de Educação (ISE) da Universidade de Cabo Verde (UniCV).
Essa atividade, uma visita exploratória, é parte fundamental do projeto criado pelos professores para estudos urbanos comparativos entre as áreas urbanas de Cabo Verde e o segmento oeste da metrópole de São Paulo (Osasco e região). Após a visita ele deverá ser desdobrado e consubstanciado para a realização da segunda fase que consiste na realização da pesquisa propriamente dita.
Durante a estadia dos professores vários órgãos públicos foram visitados a começar pela UniCV (Universidade de Cabo Verde) que confirmou a sua parceria no projeto em audiência com o Vice-Reitor Crisanto Barros. Essa universidade é constituída por vários institutos e no ISE em cuja organização se situa o curso de Geografia os professores do UNIFIEO encontraram-se com a Chefe do Departamento de Geociências Ana Maria Fonseca Hopffer Almada e com o presidente da Instituição António Filipe Lobo de Pina. Esses reiteraram o apoio ao projeto e o interesse em participar no seu desenrolar.
Além das instituições acadêmicas, vários órgãos governamentais foram procurados para a obtenção de informações o que foi plenamente bem-sucedido, aliás, foi além do que era esperado. Alguns deles manifestaram interesse e disposição em participar diretamente da pesquisa como colaboradores, o que sem dúvida será muito oportuno e enriquecerá a pesquisa. O arquiteto Pedro Manuel Delgado, Diretor Geral do Ordenamento do Território do Ministério da Descentralização, Habitação e Ordenamento do Território, após assistir à palestra proferida pelo professor Jaime Oliva no ISE, onde foram expostas as concepções de urbanidade que permeiam a estrutura comparativa das cidades em questão no projeto, solicitou contato com a equipe e colocou o interesse de participação no futuro projeto, abrindo as portas da Diretoria de Serviço de Cartografia e Cadastro, comandada pela engenheira Maria da Luz Bettencourt Modesto, onde os pesquisadores terão acesso às bases cartográficas digitais de Cabo Verde.
Enquanto a equipe de professores estava em Cabo Verde, no Atelier de Cartografia no UNIFIEO, a geógrafa Ana Helena Grizotto trabalhava com os consultores em cartografia Júlio Hato e Eduardo Dutenkefer na organização de bancos de bancos de dados e na produção de mapas sobre Osasco. A seguir, com os dados novos e as novas fontes que se abriram em Cabo Verde, mapas correlatos serão produzidos sobre a capital daquele país (Praia, na Ilha de Santiago), para que se realize procedimentos comparativos e reflexivos sobre as realidades urbanas em estudo.

domingo, julho 13, 2008

Estudo do INPE indica que o rio Amazonas é 140 km mais extenso do que o Nilo

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu as medições com imagens de satélites que indicam o Amazonas como o maior rio do mundo. Segundo a metodologia do trabalho coordenado por Paulo Roberto Martini, da Divisão de Sensoriamento Remoto do INPE, o Amazonas tem 6.992,06 quilômetros de extensão enquanto o Nilo atinge 6.852,15 quilômetros.
Desde o início dos anos 90 o INPE estuda o rio Amazonas por meio do sensoriamento remoto e geoprocessamento, tecnologias derivadas do Programa Espacial Brasileiro. Neste estudo sobre as extensões dos rios foram utilizados mosaicos ortorretificados Geocover, gerados a partir de dados Landsat, e cenas do sensor Modis corrigidas a partir dos mosaicos. A interpretação dos dados foi feita diretamente sobre a imagem na tela do Spring, o software de geoprocessamento desenvolvido no INPE.
As medidas do Amazonas foram tomadas sobre imagens Modis (resolução espacial de 250 metros de pixel) e mosaicos Geocover (25 metros de pixel) seguindo seus canais mais longos. A diferença entre as medidas ficou menor do que um pixel do sensor Modis - 250 metros em 6.992,06 quilômetros. “Um erro aceitável em termos cartográficos”, diz Martini.
As vertentes mais distantes do Amazonas, onde se iniciaram as medidas, só foram cientificamente definidas na expedição às nascentes organizada pela RW Cine, em junho de 2007, e que reuniu pesquisadores do Instituto Geográfico Militar do Peru, da Agência Nacional de Águas (ANA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do próprio INPE. Segundo Martini, um importante suporte para o registro cartográfico e ecológico desta expedição foi obtido através das imagens da câmera CCD do satélite sino-brasileiro CBERS e da plataforma Google, cujos dados foram integrados por Oton Barros, pesquisador que representou o INPE na expedição.
“A metodologia pode ser aplicada para qualquer grande rio do planeta coberto por imagens Modis ou mesmo pela câmera WFI do CBERS, que também possui resolução espacial de 250 metros”, comenta Martini.
O trabalho que analisou os rios Amazonas e Nilo será apresentado no XIII Simpósio Latino Americano de Sensoriamento Remoto, no mês de setembro em Havana, Cuba. Com o título "Metodologia de Medição das Extensões dos Rios Amazonas e Nilo utilizando Imagens Modis e Geocover", o trabalho é assinado por Paulo Roberto Martini, Valdete Duarte, Egídio Arai, estes do INPE, e Janary Alves de Moraes.

quinta-feira, julho 10, 2008

Programa LBA seleciona bolsista

O Programa de Pesquisa de Grande Escala sobre a "Interação Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), com sede no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), está selecionando um profissional com pós-graduação em uma das seguintes áreas do conhecimento: Ciência Climática; Biologia; Ecologia; Ciências Ambientais; Engenharia Florestal; Geografia e Direito Ambiental; Economia Ambiental e disciplinas afins para trabalhar como assistente científico.
O candidato precisa ter experiências em atividades relacionadas às áreas de atuação científicas do Programa LBA, estar atualizado nas discussões de temas ligados à Ecologia e uso sustentável de recursos naturais na Amazônia, assim como, ter um bom conhecimento sobre políticas públicas e negociações internacionais sobre os temas mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável e dinâmicas de uso da terra na Amazônia.
Os trabalhos serão desenvolvidos na sede do LBA, no Inpa, em Manaus, sob a supervisão do coordenador científico do Comitê Cientifico Internacional do LBA. O profissional selecionado será remunerado por meio de bolsa, no valor de R$ 3.200,00, com seguro de vida e ajuda de custo para plano de saúde.
Os requisitos necessários para os candidatos são: ter experiência na elaboração de propostas para financiamento de projetos; experiência em gerenciamento de projetos; senso de organização e responsabilidade no cumprimento de prazos; experiência na coordenação de equipes; capacidade de negociação e resolução de conflitos; boa redação de textos; fluência em inglês; bom relacionamento interpessoal; disponibilidade para contratação imediata e para viajar; iniciativa; dinamismo; pontualidade e criatividade.
A seleção dos candidatos será feita em duas etapas. A primeira será a análise de curriculum vitae, cartas de recomendação e intenção. Os selecionados serão entrevistados (por telefone) e avaliados quanto à capacidade de expressão oral e escrita, e entendimento das questões ambientais mais emergentes na Amazônia atual.
Os documentos necessários são: carta de apresentação, com informações que demonstrem o interesse para o exercício da função; Curriculum vitae, com referências profissionais disponíveis para contato, com telefone e e-mail.
O prazo para envio é 15 de julho. A documentação deve ser enviada para o e-mail lbamao@inpa.gov.br e/ou entregue no Escritório Central do Programa LBA - Campus II do Inpa.
Mais informações no site http://lba.inpa.gov.br ou pelo fone (92) 3643-3255 falar com Erika Schloemp.

quarta-feira, julho 09, 2008

XV encontro da AGB

A todos os interessados, do dia 20/07 a 26/07 estará acontecendo o XV encontro da AGB associação dos geógrafos brasileiros, para maiores informações àqueles que tiverem iteresse em participar do encontro é só acessar www.agb.org.br e conferir todas as informações necessárias.

8° Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica - Alto Caparaó - MG - 24 a 29 de Agosto de 2008

A realização do 8º SBCG com o tema "Evolução Tecnológica e Climatológica", vem de encontro com a necessidade de analisar e discutir novas informações oriundas de recentes pesquisas sobre o papel da climatologia e sua constante evolução no auxílio do desenvolvimento da sociedade em suas diferentes paisagens, através de debates e fóruns.

Além dos debates e fóruns, haverá também mini-cursos e trabalhos de campo. As inscrições já estão abertas.

Para inscrições e maiores informações acesse o site do evento: http://www.ig.ufu.br/8SBCG/programacao.htm

terça-feira, julho 08, 2008

Novidade sobre o Sol

Uma nova geração de usinas solares, chamadas de térmicas, promete produzir eletricidade 40% mais barata que a fornecida pelas usinas fotovoltaicas. O novo sistema utiliza o calor dos raios solares, refletidos por espelhos e captados por uma torre receptora. Esse calor aquece um fluido, geralmente sal liquefeito, que permanece estocado sob alta temperatura. Quando há demanda, o fluido é conduzido até um gerador e o vapor que desprende move uma turbina, gerando eletricidade.

Há hoje cerca de 50 usinas solares térmicas instaladas, em planejamento ou em construção no mundo. Apesar do enorme potencial do país, não há projetos dessas usinas no Brasil. A média diária de radiação solar sobre o território brasileiro é de 5,5 quilowatts-hora por metro quadrado - o dobro da que incide na Alemanha, um dos países que mais utilizam essa forma de energia.
Aqui vale lembrar o que o professor José Bueno Conti disse em 1996, numa aula proferida no Salão Nobre da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP (Universidade de São Paulo): "Imaginemos um cenário futuro, em que as dificuldades técnicas tenham sido vencidas e a radiação solar possa ser captada em larga escala, a preços competitivos, para uso industrial. Nesse momento, os trópicos [inclui-se aí o Brasil] comandarão a economia do planeta. Podemos ver que, se de algum modo nossas latitudes podem nos colocar em posição de inferioridade, a culpa não é da geografia, que nos favorece, e sim da história e da economia".
Vamos aguardar que o Brasil e os demais países presentes nos trópicos possam em algum período próximo na história, conseguir de fato captar em larga escala a radiação solar para uso industrial e fornecê-la para os demais países do mundo, alterando ainda mais a nossa relação econômica com eles.

quarta-feira, julho 02, 2008

Centro Acadêmico de Geografia da Faculdade de Guarulhos

Os colegas geógrafos de Guarulhos entraram em contato conosco porque também estão desenvolvendo um trabalho de Geografia com base em Blogs! Ficamos muito alegres com este contato o que prova que a internet é um meio sim de comunicação que permite que diversos profissionais se contatem e troquem visões nas mais diversas regiões do Estado, do país e do Mundo!

Eu andei dando uma olhada no Blog deles e vejo que o trabalho é realmente muito bom com artigos próprios e conteúdos criados pelos próprios alunos! O que gostei também é que eles também possuem muito conteúdo regional e local! Eles também tem um jornal que pode ser acessado no seguinte link:

http://cageofg.vilabol.uol.com.br/

Creio que temos muito o que aprender com nossos colegas de Guarulhos a fim de que também venhamos a ter um blog com produção conceitual e não somente um blog informativo ! Esta ai a experiência deles! Eis o blog dos colegas:

http://revistadocageo.blogspot.com/

terça-feira, julho 01, 2008

Editais com 1.032 vagas no IBGE saem em julho

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta segunda (30), que os editais com 1.032 vagas temporárias para o Censo 2010 devem ser divulgado em julho. São 700 vagas para agentes censitários e 332 para analistas censitários.

O processo seletivo simplificado para agente será organizado pela Consulplan, que já havia divulgado a lista de cidades em que haverá vagas. Nesta segunda, o IBGE também anunciou o número de postos por Estado.

A seleção terá prova objetiva, prevista para a segunda quinzena de setembro. Já a empresa que realizará a seleção dos analistas será escolhida após uma licitação pública, que deve ocorrer nesta quarta (2).

O contrato para os dois cargos será de 12 meses, podendo ser prorrogado por até mais 12 meses, A remuneração mensal será de R$ 600 para agente e de cerca de R$ 4.000 para analista, com direito a auxílios para alimentação e transporte, férias e 13º salário. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais.

Agente
O pré-requisito para concorrer a uma das 700 vagas de agente censitário é ter concluído pelo menos o ensino médio. Serão 665 vagas de ampla concorrência e 35 destinadas a portadores de necessidades especiais. Os agentes trabalharão na atualização de mapas municipais, croquis dos setores censitários da base territorial e cadastro de endereços.

Haverá inscrições para o processo seletivo pela Internet e nas agências de correio credenciadas, com taxa de R$ 14,50.

Analista
A seleção para analista censitário terá no total 332 vagas (17 destinadas a deficientes), distribuídas em todas as capitais do país.

Podem concorrer os candidatos que tiverem curso superior completo em administração, estatística, geografia, análise de sistemas, ciências contábeis, comunicação social (jornalismo e produção editorial), design, economia, engenharia de produção, engenharia de sistema e pedagogia, entre outras carreiras.

O analista censitário desenvolverá atividades relacionadas ao planejamento do Censo 2010 e à apuração e disseminação de dados.

As inscrições serão realizadas apenas pela Internet, com taxa de até R$ 100.


As informações foram fornecidas pelo IBGE. É recomendável confirmar datas e horários para se prevenir de alterações posteriores à publicação deste texto. Outros dados podem ser obtidos no site da instituição.