terça-feira, agosto 26, 2008

Os impactos da expansão urbana provocada pela exclusão social nas cidades indianas e brasileiras

A expansão urbana decorrente de processos de exclusão social em cidades indianas e brasileiras tem impacto direto em áreas importantes para a conservação ambiental. As pesquisas sobre essa questão e sobre as políticas públicas a ela ligadas serão debatidas no seminário internacional "Políticas Urbanas, Territórios e Exclusão Social: Índia—Brasil, uma Perspectiva Comparativa", nos dias 27 e 29 de agosto, no IEA.

Segundo os organizadores do seminário, as populações urbanas e periurbana brasileira e indiana enfrentam os mesmos desafios: graves problemas de moradia, crescimento exponencial das favelas (no Brasil) e slums (na Índia), fragmentação social e espacial das cidades, áreas periurbanas com crescimento maior do que o das áreas centrais, fortes contrastes sociais, e pressões e ameaças sobre o ambiente.

Além disso, políticas públicas municipais, estaduais, metropolitanas ou nacionais para enfrentar esses sérios desafios nos níveis social, econômico e ecológico muitas vezes não produzem os resultados esperados no tempo necessário.

Apesar dos diferentes estágios de desenvolvimento de Índia e Brasil, as políticas e suas estratégias podem ser comparáveis tanto nos programas quanto nos métodos de ação e nos resultados. No entanto, essa comparação só pode ocorrer com uma reflexão sobre as políticas e ações em seu próprio contexto.

Essa é a razão de os pesquisadores levarem em consideração o papel de situações peculiares de cada megacidade. Em que aspectos Mumbai se assemelha a São Paulo e não a Delhi? Como funcionam os sistemas urbanos de Mumbai, São Paulo, Rio de Janeiro ou Delhi? Essas são algumas das questões a serem debatidas no encontro.

O seminário é uma realização do programa de pesquisa Exclusão Social, Territórios e Políticas Urbanas, integrado por 18 especialistas do Brasil, França e Índia, com patrocínio da Agência Nacional de Pesquisa (ANR) da França e apoio do IEA, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam) da USP.

SEMINÁRIO INTERNACIONAL POLÍTICAS URBANAS, TERRITÓRIOS EEXCLUSÃO SOCIAL: ÍNDIA—BRASIL, UMA PERSPECTIVA COMPARATIVA
Data: 27 e 29 de agosto, das 8h30 às 18h
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA
Informações: (11) 3091-1686
Via internet: transmissão ao vivo em www.iea.usp.br/aovivo.

quinta-feira, agosto 21, 2008

Migrações no Brasil - Movimentos inter e intra-regionais

Ângelo Tiago de Miranda

Há décadas prevalece no território brasileiro o deslocamento populacional do Nordeste para o Sudeste, sendo que esse fluxo migratório se dirige principalmente para o Estado de São Paulo.

A migração de nordestinos para São Paulo manteve-se em níveis semelhantes nos períodos de 1986-1991 e 1995-2000, verificando-se, inclusive, um aumento da participação relativa dos nordestinos no total de migrantes do estado: de 51,7%, entre 1986-1991, para 57,7%, entre 1995-2000.

Diversificação
Apesar desses números, as correntes migratórias no Brasil estão se diversificando. Os movimentos populacionais estão mais intensos dentro do próprio estado ou da região de origem. Contribuem para isso: (a) a falta de oportunidades de emprego no Sudeste, o que causa o retorno de parte dos migrantes às regiões de onde vieram, e (b) o surgimento de novos pólos de desenvolvimento, o que atrai mão-de-obra de outras regiões.

Segundo os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) de 2006, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 40% da população brasileira (ou 74.935 milhões) não vive no município onde nasceu. Além disso, 16% (ou 29.892 milhões) da população não é natural do estado em que reside.

A região com mais migrantes é o Centro-Oeste, onde 35,8% da população é proveniente de outros estados. A região Nordeste é a que apresenta menor número de migrantes, com 7,6% da população originária de outras unidades da federação.

De acordo com os dados do IBGE, os deslocamentos populacionais no Brasil, no período 1995/2000, totalizaram 5.196.093 pessoas, cifra que é 3,7% superior aos 5.012.251 observados entre 1986/1991.

Cerca de 65% desse total é composto por deslocamentos ocorridos entre as regiões brasileiras (migração inter-regional) e 35% no interior destas regiões (migração intra-regional). Adiante, serão discutidos com mais profundidade os deslocamentos inter-regionais e intra-regionais.

Movimentos inter-regionais
No período que compreende os anos de 1995/2000 os movimentos migratórios entre as regiões brasileiras totalizaram 3.363.546 pessoas, resultado 4,3% maior ao verificado no período de 1986/1991.

Quando se considera esse número total de migrantes, constata-se que o Sudeste ainda é o destino preferido dos brasileiros (1.404.873), apesar da redução no volume de imigrantes (1,5%) e do aumento no volume de emigrantes (20,3%) em comparação com o período de 1986/1991.

O Censo de 2000, em relação ao período 1986/1991, mostra que as regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste registraram ao mesmo tempo uma redução do fluxo de imigrantes e um aumento do volume de emigrantes.

A região Centro-Oeste, embora tenha registrado uma variação negativa da imigração em apenas 0,3%, apresentou um aumento da emigração de quase 8%. Já as regiões Nordeste e Sul apresentaram comportamentos diferentes das demais regiões, principalmente o Sul, onde se registrou um aumento de quase 16% dos fluxos imigratórios, juntamente com uma redução de 25,7% do volume de emigrantes.

Com relação à região Nordeste, observou-se um crescimento expressivo do fluxo de imigrantes (a maioria proveniente do Sudeste), chegando a 35,5% no período de 1995/2000. Mas continua sendo a região que mais perde população para as demais.

Movimentos intra-regionais
Trata-se da migração de pessoas dentro de uma mesma região. O surgimento de novos pólos de atração vem promovendo o movimento de migrantes no interior do próprio estado ou região. Essa tendência tem sido mais forte nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste.

Os movimentos migratórios intra-regionais totalizaram 1.832.547 pessoas no período 1995/2000, o que representa um crescimento de 2,6% em relação ao período 1986/1991. Observou-se um forte dinamismo migratório no interior da região Norte, que é respaldado pelo crescimento de quase 39% de trocas intra-regionais, o maior dentre todas as regiões do país.

O Sul foi outra região que apresentou um aumento dos fluxos intra-regionais. O Estado de Santa Catarina mostrou intenso dinamismo migratório ao registrar um crescimento nos volumes de imigrantes e emigrantes.

Já o Estado do Paraná obteve não somente um aumento do fluxo de imigrantes como uma redução no volume de emigrantes. Esta tendência também foi observada nas trocas inter-regionais e reforça o processo de retomada do desenvolvimento por parte desse estado.

No que se refere ao Rio Grande do Sul, teve reduzido seu volume de imigrantes. Por outro lado, houve um aumento dos fluxos de emigrantes para os demais estados da região Sul, principalmente para Santa Catarina.

O crescimento de 21,8% nos deslocamentos intra-regionais da região Centro-Oeste deveu-se sobretudo ao grande dinamismo migratório observado nos estados de Goiás e Distrito Federal. No caso de Goiás, houve um crescimento de 50,8% dos fluxos de imigrantes.

No Distrito Federal o crescimento do volume de emigrantes foi superior ao de imigrantes. Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram queda dos fluxos de imigrantes.

A região Sudeste, por outro lado, registrou queda de 1,5% no volume de migrantes intra-regionais. Os estados do Espírito Santo e São Paulo registraram queda no volume imigratório e aumento dos fluxos de emigrantes, ao contrário de Minas Gerais e Rio de Janeiro, que apresentaram comportamentos opostos.

Em especial no Estado de São Paulo, houve uma queda de 23,4% no volume de imigrantes. Ao mesmo tempo, aumentou o fluxo de emigrantes em 36,7%. Esta expressiva redução das trocas de São Paulo com os demais estados da região Sudeste deveu-se principalmente ao aumento dos fluxos de emigrantes para Minas Gerais, chegando a 38,5% no período analisado.

Por outro lado, houve redução de 24% nos fluxos que partiram de Minas Gerais com destino a São Paulo. Esses resultados indicam uma forte migração de retorno em direção a Minas Gerais, mas também podem estar mostrando um aquecimento do mercado de trabalho mineiro.

O Nordeste, por sua vez, registrou redução de 11,1% nos fluxos migratórios intra-regionais, movimento contrário ao observado nas trocas com as demais regiões do país, onde se observou um aumento de 35,5% no volume de imigrantes.

Todos os estados nordestinos obtiveram queda tanto nos fluxos de imigrantes quanto de emigrantes, com exceção do Ceará, onde houve um aumento de 5,4% no volume de imigrantes. Esses resultados indicam um esfriamento das trocas migratórias entre os estados do Nordeste e a intensificação das trocas com os demais estados brasileiros.

Referência bibliográfica
OLIVEIRA, A. T.; SIMÕES, A. G. "Deslocamentos populacionais no Brasil: uma análise dos censos demográficos de 1991 e 2000". In: 14º Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, 2004, Minas Gerais.

quarta-feira, agosto 20, 2008

Brasil em alta resolução

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) disponibilizou na internet uma galeria de imagens em alta resolução do programa Cbers (Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres).

O trabalho de geração e tratamento das imagens da galeria foi realizado pela Divisão de Geração de Imagens, da Coordenação Geral de Observação da Terra do Inpe. Os arquivos podem ser utilizados gratuitamente, com menção de crédito para o instituto.

A galeria inclui imagens de todas as capitais brasileiras e de algumas áreas de países da América do Sul.

Também estão disponíveis no site as primeiras imagens produzidas pela HRC – Câmera Pancromática de Alta Resolução, instalada em caráter experimental no Cbers-2B (lançado em setembro de 2007). A HRC produz imagens de uma faixa de 27 quilômetros de largura com resolução espacial de 2,7 metros, em uma região espectral pancromática única.

Desde 2004 está disponível o banco de imagens dos satélites Landsat-1, Landsat-2, Landsat-3, Landsat-5, Landsat-7, Cbers-2 e Cbers-2B. Mas, para visualizar as imagens desse catálogo em resolução plena, é necessário conhecimento e ferramentas de processamento de imagem. Esses arquivos são, portanto, voltados para uso profissional ou acadêmico.

A nova galeria, no entanto, é voltada para meios de comunicação, professores e estudantes de ensino fundamental e médio e as imagens podem ser salvas e utilizadas imediatamente.

Mais informações: http://www3.dgi.inpe.br/pesquisa2007/galeria/linux_E_galeria/galeriaCD.html

segunda-feira, agosto 18, 2008

Homenagem a Josué de Castro, o geógrafo da fome

O geógrafo, médico e político pernambucano Josué de Castro, conhecido pela luta contra a fome, foi homenageado no dia 08 de agosto pelo Senado em sessão solene proposta por Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Cristovam Buarque (PDT-DF).

Segundo Jarbas, o geógrafo foi um profeta no combate à fome e à miséria, sempre tentando modificar a história do país para melhor. Cristovam Buarque disse que considera o homenageado uma das maiores personalidades que conheceu.

Marco Maciel (PE), pela liderança do DEM, ressaltou o reconhecimento internacional a Josué de Castro. Pedro Simon (PMDB-RS) e José Nery (PSOL-PA) destacaram a cassação dos direitos políticos de Josué como um dos primeiros atos do regime militar.

Em nome do PMDB, Geovani Borges (AP) observou que o geógrafo ficaria muito satisfeito com a notícia de que a pirâmide social brasileira "começa a se inverter". O senador se referia a pesquisas dando conta de que milhões de brasileiros ingressaram na classe média. Marina Silva (AC), em nome do PT, recordou frase do ex-senador Darcy Ribeiro, para quem Josué de Castro foi um "intelectual brilhante".

Como parte da homenagem ao geógrafo, o Senado também promove, no Salão Branco, a exposição Josué de Castro: por um mundo sem fome, preparada e patrocinada pela Fundação Banco do Brasil. A mostra, que ficará aberta até 22 de agosto, compõem-se de fotos, depoimentos e trechos de livros do geógrafo e de registros de sua trajetória contra a fome.

Em 5 de setembro de 2008 Josué de Castro completaria 100 anos. Ele compreendeu o fenômeno brasileiro da fome como poucos, notabilizand0-se pelo livro Geografia da fome, publicado em 1938. Nele, o geógrafo já observava que o fenômeno estava associado a causas socioeconômicas, mas que precisava ser tratado como questão política. Josué foi indicado duas vezes as Prêmio Nobel.

Fonte: Jornal do Senado

Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade – 19 a 21 de novembro – Florianópolis/SC

Políticos, executivos e pesquisadores se reunirão no Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade, em Florianópolis, para debater e se atualizar sobre novas formas de energia renovável e a relação com o meio ambiente.
Neste ano, está confirmado para a palestra de abertura, o físico austríaco Fritjof Capra. Cientista, ambientalista, educador e ativista, Capra surgiu para o mundo após lançar "O Tao da Física", no qual discorria sobre os paralelos, a princípio impossíveis, entre a física quântica e misticismo oriental.

Mais informações e inscrições: http://www.ecopowerbrasil.com.br/

VIII Encontro Verde das Américas – 09 a 11 de setembro – Brasília/DF

Neste ano, Brasília será a sede do Encontro Verde das Américas (Greenmeeting) entre os dias 9 e 11 de outubro.

O evento terá como tema o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A participação é gratuita.

Basta se cadastrar em http://www.greenmeeting.org/.

sábado, agosto 16, 2008

Poluição do Ar - Problemas Locais, Impactos Globais


Este é o tema do próximo evento gratuito do ciclo Física para Todos, promovido mensalmente em parceria entre a Estação Ciência e o Instituto de Física (IF) da USP. Sempre aos sábados, os encontros promovem junto ao público em geral a vinda de especialistas e a discussão de assuntos importantes e interessantes relacionados ao cotidiano.
Dessa vez, o convidado será o prof. Dr. Américo Kerr, do IF. O encontro acontece no dia 13 de setembro, às 15h. Para conhecer a programação completa, ler os resumos das palestras e efetuar sua inscrição online, acesse o site http://itec.if.usp.br/~ccultext/fpt/fpt2sem2008.html.
Dúvidas e sugestões são recebidas através do e-mail fisicaparatodos@if.usp.br.

Estudo revela aumento de zonas mortas nos mares do mundo

As zonas mortas nos oceanos do mundo, onde a ausência de oxigênio impede o desenvolvimento de vida marinha, aumentaram mais de um terço entre 1995 e 2007, revela um estudo divulgado nesta quinta-feira, 14, pela revista Science.

Os principais fatores dessa catástrofe oceânica são a contaminação por fertilizantes e a queima de combustíveis fósseis, segundo cientistas do instituto de Ciências Marinhas da Universidade William and Mary, na Virgínia, e da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. O aumento das zonas mortas no mar transformou-se no principal agente de pressão sobre os ecossistemas marítimos, no mesmo nível da pesca excessiva, perda de habitat e outros problemas ambientais.

Segundo os cientistas, seu aumento se deve também a certos nutrientes, especialmente o nitrogênio e o fósforo, que ao entrarem em excesso nas águas litorâneas causam a morte de algas. Ao morrer, essas plantas microscópicas se afundam e se transformam em alimento de bactérias que, durante a decomposição, consomem o oxigênio a sua volta. Na linguagem científica, esse processo da diminuição progressiva de oxigênio se chama hipóxia.

Segundo Robert Diaz, professor do Instituto de Ciências Marinhas, e Rutger Rosenberg, cientista da Universidade de Gotemburgo, atualmente existem 405 zonas mortas em águas próximas às costas em todo o mundo, o que representa uma superfície de mais de 26.500 quilômetros quadrados. Diaz, que começou a estudar as zonas mortas em meados da década de 1980, após advertir sobre o problema nas águas da Baía de Chesapeake (costa atlântica dos Estados Unidos), afirma que, em 1995, já havia 305 zonas mortas no mundo todo.

De acordo com o cientista, no início do século passado só havia quatro zonas mortas, número que passou para 49 em meados de década de 1960, 87 na de 1970 e para 162 na de 1980. "Não existe outra variável de tanta importância para os ecossistemas marítimos litorâneos que tenha mudado tão drasticamente e em um lapso tão curto", afirmam Diaz e Rosenberg no estudo.

Segundo Diaz, as provas geológicas demonstram que as zonas mortas não eram "um fenômeno natural" na Baía de Chesapeake e outros estuários. "As zonas mortas eram raras. Agora são comuns. Cada vez há mais em mais lugares", diz o cientista. Diaz e Rosenberg manifestam que em muitas ocasiões só se dá importância à hipóxia quando esta começa a dizimar os organismos que, em última instância, servem de alimento à população. Como exemplo, eles citam o desaparecimento de algumas espécies ictiológicas e os surtos crônicos de epidemias bacterianas em outras.

Por outro lado, ao impedir o desenvolvimento de alguns habitantes dos fundos marítimos, como as amêijoas e alguns vermes, a hipóxia elimina uma importante fonte de nutrição para outros depredadores, assinala o estudo. Segundo os cientistas, a chave para frear o aumento de zonas mortas é manter os adubos em terra e impedir que cheguem ao mar. "É necessário que cientistas e agricultores trabalhem em conjunto para desenvolver métodos agrícolas que reduzam a transferência de nutrientes da terra para o mar", diz Diaz.

Fonte: O Estado de SP

sábado, agosto 09, 2008

V Semana de Geografia - Geografia, Escola e Comunidade: Transformando o Cotidiano Escolar

Pelo quinto ano consecutivo alguns alunos e professores do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, estão realizando a Semana de Geografia.
A idéia do projeto é propiciar o encontro entre os professores da rede pública de ensino, professores acadêmicos e graduandos, a fim de abrir uma fresta para diálogos, reflexões e experiências frente às necessidades do ensino de Geografia, hoje.
Para isso será realizada a V Semana de Geografia, com o tema “Geografia, Escola e Comunidade: transformando o cotidiano escolar”, que irá receber as escolas com projetos interdisciplinares ou não, e oferecerá oficinas e debates.

Serão oferecidas oficinas aos professores da rede pública de ensino e demais interessados na área de educação de Geografia. Na V semana de Geografia, em 2008 as oficinas serão realizadas em 4 sábados, das 8:30 às 12:30 hs. As oficinas ocorrerão nos dias 23 e 30 de Agosto e nos dias 20 e 27 de Setembro.

Já está disponível a lista de oficinas oferecidas este ano! Quem se interessar, acesse o site http://www.geografia.fflch.usp.br/semangeo/base.htm

O valor para participação em cada oficina é de R$ 10,00.



terça-feira, agosto 05, 2008

Simpósio Internacional de Ensino de Geografia e Ciências e Primeiro Encontro Baiano de Ensino e Pesquisa em Geografia

Nesse mês serão realizados no país dois importantes eventos relacionados ao ensino de Geografia.

O primeiro será “O Seminário Internacional de Ensino Geografia e Ciências” na Universidade de São Paulo (USP), de 13 a 15 de agosto de 2008 na Faculdade de Educação da USP, que terá como pretensão verificar, analisar e avaliar as tendências metodológicas que são discutidas atualmente, tanto no meio acadêmico como o ambiente escolar, bem como debater as diferentes concepções teóricas – metodológicas e estará centrado na utilização de novas metodologias e tecnologias em relação ao conhecimento. Com os seguintes temas a serem abordados:
A questão dos currículos escolares;
A metodologia de aprendizagem baseada na resolução de problemas (PBL) e suas diferentes áreas do conhecimento: Geografia e Ciências;
As formações de professores em Geografia e Ciências;
As diferentes linguagens utilizadas atualmente como: Jogos, Literatura, e outros;
Práticas e experiências no âmbito da escola pública;
Experiências de aprendizagem conceitual em espaços formais e não formais.

Mais informações:
http://www2.fe.usp.br/~siegeci/index.htm

O segundo será “O Primeiro Encontro Baiano de Ensino e Pesquisa em Geografia: Perspectivas e desafios na formação inicial e continuada de professores de Geografia”, de 18 a 21 de Agosto de 2008 no campus universitário da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Terá como objetivos:
Integrar a universidade e a escola básica através de discussões sobre o ensino de Geografia e a formação docente.
Proporcionar a socialização de experiências sobre ensino e a pesquisa no âmbito da Geografia escolar,
Promover a discussão sobre a formação (inicial e continuada) docente em Geografia.

Mais informações:
http://www2.uefs.br/enepgeo/