quarta-feira, março 24, 2010

Abertas as inscrições para minicursos de Crescimento Urbano e Impactos Ambientais

Oi pessoal, o ex-professor do UNIFIEO, Dr. Jaime Tadeu Oliva, promoverá um minicurso em parceria com a Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente de Barueri no próximo dia 25/03, das 8h30 às 16h30.

No primeiro horário da parte da manhã os alunos terão aulas expositivas a respeito do “Crescimento urbano e Impactos Ambientais”. No período da tarde os alunos visitarão a área do Jardim Paulista, que está sendo reurbanizada.

Um dos grandes desafios que as cidades encontram é como conciliar a vida urbana voltada para o desenvolvimento ambiental, conciliando veículos, pessoas e lixo ao aumento no consumo de materiais inorgânicos, conseguindo desta maneira preservar o meio ambiente saudável.

Dentro do planejamento urbano de uma cidade são colocados alguns aspectos como delimitar qual é a área urbana do município, procurar quais as ações devem ser exercidas dentro dessa área, para então planejar sua infraestrutura para que não ocorram problemas futuros.

Mais informações ligue para 4199-1500.

terça-feira, março 23, 2010

Congresso Brasileiro de Geologia inclui simpósio temático sobre geotecnologias

O 45° Congresso Brasileiro de Geologia (CBG) será realizado no período de 26 de setembro a 1 de outubro de 2010, no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém (PA).

O evento contará com simpósios temáticos da grande área geotecnologias:
- Sensoriamento remoto nas Geociências;
- Sistemas de Informações e análise espacial de dados georreferenciados;
- Aplicação de dados geofísicos em investigações geológicas.
A programação foi elaborada com a preocupação de enfocar temáticas nas diversas vertentes das geociências, de modo a abrir espaço para todos na divulgação de seus trabalhos e experiências.

Chamada de trabalhos
Os trabalhos técnico-científicos serão publicados na forma de resumo simples, com até 500 palavras, preferencialmente em português, a língua oficial do evento, podendo ser aceitos também aqueles escritos em inglês ou espanhol, no caso dos autores não dominarem a língua portuguesa.

Os trabalhos serão apresentados na forma oral ou painel ou ainda oral + painel.

A submissão dos trabalhos deverá ser feitas através do site do evento.

Dia Mundial da Água

Na foto acima, crianças brincam em baía poluída nas Filipinas

Ontem comemorou-se (apesar que acredito que não tenhamos muito o que celebrar, devido a milhões de pessoas no mundo ainda sem acesso a água) o "Dia Mundial da Água", que foi instituído em 1992 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco 92), que aconteceu no Rio de Janeiro.

Como toda data "festiva", esse é um momento oportuno da Organização das Nações Unidas (ONU) fazer alguns balanços referentes a questão da água no mundo e, porque não, aproveitar e incentivar as nações a elaborarem políticas que visem a uma melhor distribuição, tratamento e acesso das pessoas a esse bem valioso. Apesar que ultimamente tenho percebido que as nações não "ouvem" e não acatam mais os conselhos advindos dessa organização.

Uma dessas conclusões que costumam aparecer nessas datas comemorativas, é a que segundo a ONU, a água poluída mata mais que a violência no mundo.

A população mundial está poluindo os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida marinha e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano, disse a ONU na segunda-feira (22).

"A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem hoje por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras", disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).

Em um relatório intitulado "Água Doente", lançado para o Dia Mundial da Água nesta segunda-feira, o Unep afirmou que dois milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas "zonas mortas", sufocando recifes de corais e peixes.

O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais.

Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento.

A diarreia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e "mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada."

O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.

Também sugere a proteção de áreas de terras úmidas, que agem como processadores naturais do esgoto, e o uso de dejetos animais como fertilizantes.

"Se o mundo pretende... sobreviver em um planeta de seis bilhões de pessoas, caminhando para mais de nove bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto", disse o diretor da Unep, Achim Steiner. "O esgoto está literalmente matando pessoas."

segunda-feira, março 15, 2010

Os efeitos do clima e do tempo na saúde humana

O Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do IEA promove a conferência "Elementos de Biometeorologia Humana e Saúde", com o meteorologista Luís Bartolomé Lecha Estela, do Centro de Estudos e Serviços Ambientais (Cesam) da Universidade Central "Maria Abreu" de las Villas (UCLV), Cuba, no dia 22 de março, às 14h, no IEA.

Os debatedores serão Helena Ribeiro, do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da USP, e Fábio Luiz Teixeira Gonçalves, do Departamento de Ciências Atmosféricas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP.

Os efeitos do clima e do tempo sobre a saúde humana têm sido identificados como fatores de alto risco, que contribuem para o aumento da ocorrência de doenças crônicas e transmissíveis, de forma direta ou indireta, o que potencialmente aumenta a prevalência de algumas enfermidades, sua morbidade e mortalidade. Num contexto de possíveis mudanças climáticas globais por efeito de atividades humanas, é relevante que se preveja os impactos significativos que essas alterações possam ter sobre a saúde de populações.

Em escala meteorológica, os processos de aquecimento global e outras anomalias observadas no clima terrestre estão favorecendo a ocorrência de fenomenos hidrometeorológicos cada vez mais severos e frequentes. Tanto os efeitos da variabilidade do clima quanto os associados às mudanças bruscas do estado do tempo podem ser prognosticados com antecedência suficiente para que as autoridades e instituições de saúde pública possam desenhar e aplicar novos procedimentos dirigidos à prevenção e mitigação dos impactos desfavoráveis.

Em sua conferência, Estela apresentará a metodologia e os serviços desenvolvidos em Cuba por seu grupo, como o sistema de prognóstico biometeorológico via internet (http://pronbiomet.villaclara.cu).

Local
O IEA fica na Rua da Reitoria (antiga Travessa J) 374, Cidade Universitária, São Paulo, SP
Inscrições
Os interessados em assistir presencialmente devem se inscrever em www.iea.usp.br/inscricao/form2.html.
Informações
Com Inês Iwashita, ineshita@usp.br, tel. (11) 3091-1685

Mesa Redonda - Tema: 7x7 - 7 agentes, 7 mudanças - sustentabilidade e ação

Quinta-feira, 25 de março às 19h30
Tema: 7x7 - 7 agentes, 7 mudanças - sustentabilidade e ação
Local: Livraria Cultura Shopping Villa-Lobos - Av. Nações Unidas, 4777 - São Paulo/SP
Palestrantes: Steven Beggs, Arthur Simões, Fabio Woody Guimarães Ribeiro, Paulo Farine, Maria Piza, Arianne Brianezi e Sonia Regina Tamburro

A mesa redonda '7x7 - 7 agentes, 7 mudanças' reunirá sete palestrantes das mais variadas áreas, para discussão sobre sustentabilidade e os projetos já implantados por essas pessoas.

Sobre os participantes:
Arianne Brianezi - diretora do Instituto Romã de Vivências com a Natureza, dedica-se a projetos de educação para a sustentabilidade e formação de educadores. É docente da UMAPAZ (Universidade Livre de Meio Ambiente e Cultura de Paz) e especialista em ecoturismo;

Arthur Simões - natural de São José dos Campos, formou-se em Direito no Mackenzie. Depois de ser premiado pela sua monografia sobre desobediência civil, o também ex-professor de ioga trocou os tribunais pela bicicleta e pedalou mundo afora, passando pelos cinco continentes;

Fabio 'Woody' Guimarães Ribeiro – artista plástico e videomaker. É sócio da educadora Anita Prado e do arquiteto Roberto Pompéia na Escola AHA!. Desenvolveu junto a uma equipe transdisciplinar o sistema Eco5, que integra programas criativos de educação a ações de comunicação e sustentabilidade diferenciadas. Entre outros projetos, foi idealizador do prédio Companhia dos Amigos;

Maria Piza – bióloga que resolveu cursar administração para lidar melhor com seus projetos socioambientais e de solidariedade. Hoje, trabalha no The Hub, escritório que quebra todos os padrões do trabalho convencional, pautado na sustentabilidade das relações;


Paulo Farine - participou da Escola de Guerreiros Sem Armas, que o levou a ser um dos iniciadores do Oásis Santa Catarina, projeto que visa impulsionar um movimento de ações na prática. Ano passado esteve presente na COP15, a Conferência da ONU sobre mudanças climáticas;

Sonia Regina Tamburro – presidente do Instituto Terceiro Setor de Desenvolvimento Humano, no qual crianças carentes têm a oportunidade de estudar desde música até computação. Também idealizou o projeto Retratando São Paulo – livro e exposição – realizado com pessoas das comunidades Vila Nazaré Suzano e Paraisópolis;


Steven Beggs - CEO da Seven Idiomas formado em Física, na USP, estudou no WPI: Worcester Polytechnic Institute, em Massachusetts. É entusiasta da bicicletada, criador do minhocário da Seven e participante da comunidade CouchSurfing ('surfe de sofá'), através da qual hospedou mais de 100 estrangeiros. Atua ativamente no Projeto Boa Praça dos bairros de Pinheiros e Lapa.

segunda-feira, março 01, 2010

Nasa divulga visão mais detalhada do planeta Terra já vista

A agência espacial americana (NASA) chamou de "Blue Marble", ou mármore azul, a visão mais detalhada do planeta Terra já vista; os cientistas sobrepuseram imagens até chegar a esta, que está disponível em diversos formatos no site da agência espacial americana.
A imagem é espetacular, mostrando a mais detalhada cor da Terra inteira até agora. Usando uma coleção de observações de satélite, os cientistas costuraram junto meses (junho a setembro de 2001) das observações da superfície, dos oceanos, do gelo marinho, e das nuvens de cada quilômetro quadrado de nosso planeta.
Estas imagens estão livremente disponíveis no site da NASA: http://visibleearth.nasa.gov/view_rec.php?id=2429. Muitas das informações contidas nesta imagem é proveniente do satélite MODIS. Voando sobre 700 quilômetros acima da Terra, o MODIS fornece uma ferramenta integrada para observar uma variedade de características terrestres, oceânicas e atmosféricas da Terra.