segunda-feira, dezembro 21, 2009

Opinião propria

Opinião própria

Pode uma pessoa que ao se pronunciar sobre qualquer que seja o assunto sempre leve em consideração primeira a sua propria opinião? Que não tenha medo ou bloqueios de discutir ou explanar com os indivíduos de qualquer escalão que seja como seu igual? E que além de ter opinião propria sempre priorizou transmitir aos que podem e puderam compartilhar destas opiniões que o principio básico para se conquistar opinião própria é a busca pelo conhecimento?

Essa postura causa certo desconforto àqueles que não gostam de ter o debate das idéias, que não questionam e também não se questionam, que preferem manter o status quo, a mesma e confortável postura das aparências, que não se incomodam em propor novas visões e novos conceitos de se discutir, nem de produzir o novo.

O atual momento me obriga a manifestar uma opinião a qual tenho e que já faz tempo que gostaria de manifestar. Não faço isso por oportunismo, nem por solidarismo baratos. Faço por reconhecimento às contribuições que foram feitas aos que se dispuseram a ouvir e tentar compreender seu pensamento, e a tentar construir a partir deste

São muitas as fontes que provam isso, desde artigos a produções literárias de alto valor educacional, acadêmico e de pesquisa.

E assim:

Quero agradecer a todos os mestres e doutores que compõem/compuseram o Departamento de Geografia da FIEO, que na postura de professores auxiliaram na minha graduação e na melhor construção e direcionamento de meu pensamento. Quero agradecer também aos colegas que justamente fizeram parte junto deste processo e que também contribuíram para o mesmo, acima de tudo. Tenho orgulho de ter passado por esta experiência e dela ter extraído o que me foi oferecido de melhor, o conhecimento.

Em especial, quero agradecer a um professor, o que melhor representa esta minha opinião e que também pode sê-la de meus colegas de curso. Suas explicações e propostas de estudo sempre zelaram pelo exercício do raciocínio mais aguçado, que deixassem a construção simplista e pobre de visão de mundo, sempre apoiou que todos buscassem o questionamento das idéias, não pela afronta aos discursos, mas enxergassem através das mais variadas dimensões existentes.

Ao professor Jaime Tadeu Oliva, o meu mais sincero muito obrigado, por tudo aquilo que me apresentou e que representa no conjunto de minha formação. Suas aulas sempre puderam contribuir para uma melhor interpretação das diferentes esferas que constituem nossa sociedade e do foco de nossa ciência, o espaço. E nesse conceito foi mestre em trabalhar sua organização e as discussões que o cercam, sem se prender aos pragmatismos e dogmas que ainda sustentam muitos dos pilares desta ciência, contribuindo, assim, ainda mais para a minha forma de enxergar os fenômenos espaciais nas mais diferentes escalas que eles se manifestam.

Sua defesa a uma linha de pensamento que buscasse analisar e avaliar os mais variados conceitos e interpretações da realidade para se construir uma melhor representação do espaço, numa defesa de uma Geografia embasada na pluralidade das relações fez surgir em mim um sentimento de reconhecimento aos seus méritos e de querer, assim como ele, contribuir para esta ciência social.

Com toda a Sinceridade

Matheus de Almeida Santos

Graduado em Geografia pelo Centro Universitário FIEO

2006/2009

domingo, dezembro 13, 2009

I Colóquio de Geografia Agrária do Cariri Cearense

I Colóquio de Geografia Agrária do Cariri Cearense
Tema: Sociedade, Natureza e as relações de produção no Campo
27 a 30 de Janeiro de 2010

Introdução
O I Colóquio de Geografia Agrária é uma promoção do Grupo de Estudos e Pesquisas em Geografia Agrária – GEA, que desde 2001 reflete sobre o espaço agrário, com enfoque nos debates sobre território Espaço e movimentos sociais, bem como, diversas temáticas referentes á questão agrária.

O GEA é composto por pesquisadores e discentes do Departamento de Geociências da Universidade Regional do Cariri e desenvolve desde sua criação atividades de leituras sistematizadas, pesquisas e atividades de extensão. Tendo como linhas de pesquisa, sociedade, ensino, gênero e reforma agrária.

O encontro visa promover um espaço de debates e reflexões sobre: A questão Agrária, resistência e exploração; Relações Campo-Cidade; Educação no/do Campo; teorias e métodos da Geografia Agrária; Cultura, Gênero; sexualidade e Impactos Ambientais no Campo.

O tema proposto abrange as diversas pesquisas em Geografia executadas no campo, sejam relacionadas à natureza ou às relações sociais. E tem por objetivo principal , instigar o debate entre a comunidade acadêmica e os atores que atuam no espaço agrário e demais interessados.

Visa também, estimular e divulgar o diálogo entre as produções acadêmicas que têm sido realizadas por pesquisadores, assim como, outros projetos que vem sendo executados.

Mais informações no link: http://www.urca.br/coloquiogea/

quinta-feira, dezembro 10, 2009

ONU: famílias menores ajudarão o clima

Ao longo da história o crescimento da população mundial sempre foi encarado por alguns como um problema com diversas consequências. Inúmeras teorias foram elaboradas para tentar explicar e também evitar o crescimento populacional. Dentre essas teorias destacam-se a malthusiana e a neomalthusiana.
Hoje li uma nota divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que me chamou a atenção por dois pontos. O primeiro é o caráter neomalthusiano de uma das principais entidades do mundo quando analisa a questão da população mundial. Já o segundo ponto é que essa nota traz implicitamente uma outra características dos neomalthusianos, que é o controle da natalidade para resolver uma determinada situação.
Vale lembrar que os neomalthusianos analisam a aceleração populacional segundo uma ótica alarmista e catastrófica, argumentando que, se esse crescimento não for impedido, os recursos naturais da Terra se esgotarão em pouco tempo. Para conter o avanço populacional, esses teóricos utilizam várias propostas, principalmente a da adoção de políticas visando o controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de Planejamento Familiar.
Outras inúmeras variáveis não são levadas em consideração para buscar a solução de algum problema de caráter ambiental, alimentar, entre outros, por exemplo. A culpa sempre acaba recaindo para a população e seu crescimento.
Não sabemos ao certo os interesses que estão por detrás dessa eminente organização, mas me resta acreditar que os principais são os dos norte-americanos que devido a sua característica consumista, seria bem melhor para eles um mundo mais vazio demograficamente falando. Isso faria com que os recursos naturais - que são limitados - não sofressem um aumento de pressão, sobrando assim, ainda mais recursos para serem explorados por essa nação tão consumista e devoradora.
Eis a nota publicada na coluna Ambiente Legal do Jornal do Senado:
Se as famílias decidirem ter menos filhos ajudarão de maneira significativa na redução dos gases que geram efeito estufa. Relatório da ONU afirma que uma redução de 1 bilhão de pessoas em relação à população estimada para 2050 (10,5 bilhões) representaria uma diminuição das emissões equivalente à que se alcançaria se todas as usinas a carvão fossem substituídas por energia eólica.

Criação da Fundação Instituto de Pesquisa da Biodiversidade

Leiam abaixo a notícia que chegou há poucos dias do Senado Federal. Acredito que a aprovação da criação de mais um instituto de pesquisa abrirá novas oportunidades de trabalho para diversas áreas do conhecimento e principalmente para os geógrafos.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado deu paracer favorável a um projeto de lei (PLS 583/07) que autoriza o Poder Executivo a criar a Fundação Instituto de Pesquisa da Biodiversidade Brasileira (Biobras), voltada para a bioprospecção, a divulgação do conhecimento adquirido e a promoção do aproveitamento econômico da biodiversidade. O PLS é de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
A justificativa dada por Crivella para a proposta é a de que o Brasil, embora seja um dos países mais ricos em diversidade macro e microbiológicas, investe pouco em pesquisa científica relacionada com o aproveitamento econômico de sua biodiversidade.
Também de acordo com o autor do projeto, o conhecimento dos recursos genéticos nacionais colocará o Brasil na vanguarda do desenvolvimento tecnológico de diversos produtos, como fármacos e defensivos agrícolas.


Professor da FEA-USP lança livro sobre questões ambientais

Na segunda-feira (14), a partir das 16h30, o professor José Eli da Veiga, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, lança o livro Mundo em Transe: do aquecimento global ao ecodesenvolvimento (Editora Autores Associados), na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.

A obra discute a transição para o baixo carbono, crescimento e sustentabilidade, e a questão do monitoramento do ecodesenvolvimento em um cenário de riscos causados pelas mudanças climáticas e pela proliferação nuclear.

Às 16h30, acontece um debate sobre o tema do livro, no teatro da livraria. Às 19 horas. haverá sessão de autógrafos. O evento de lançamento é aberto ao público e gratuito. Não há necessidade de inscrição.

Endereço: Av, Paulista, 2073, Cerqueira César, São Paulo Contato: (11) 5182-1806