quinta-feira, dezembro 10, 2009

ONU: famílias menores ajudarão o clima

Ao longo da história o crescimento da população mundial sempre foi encarado por alguns como um problema com diversas consequências. Inúmeras teorias foram elaboradas para tentar explicar e também evitar o crescimento populacional. Dentre essas teorias destacam-se a malthusiana e a neomalthusiana.
Hoje li uma nota divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que me chamou a atenção por dois pontos. O primeiro é o caráter neomalthusiano de uma das principais entidades do mundo quando analisa a questão da população mundial. Já o segundo ponto é que essa nota traz implicitamente uma outra características dos neomalthusianos, que é o controle da natalidade para resolver uma determinada situação.
Vale lembrar que os neomalthusianos analisam a aceleração populacional segundo uma ótica alarmista e catastrófica, argumentando que, se esse crescimento não for impedido, os recursos naturais da Terra se esgotarão em pouco tempo. Para conter o avanço populacional, esses teóricos utilizam várias propostas, principalmente a da adoção de políticas visando o controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de Planejamento Familiar.
Outras inúmeras variáveis não são levadas em consideração para buscar a solução de algum problema de caráter ambiental, alimentar, entre outros, por exemplo. A culpa sempre acaba recaindo para a população e seu crescimento.
Não sabemos ao certo os interesses que estão por detrás dessa eminente organização, mas me resta acreditar que os principais são os dos norte-americanos que devido a sua característica consumista, seria bem melhor para eles um mundo mais vazio demograficamente falando. Isso faria com que os recursos naturais - que são limitados - não sofressem um aumento de pressão, sobrando assim, ainda mais recursos para serem explorados por essa nação tão consumista e devoradora.
Eis a nota publicada na coluna Ambiente Legal do Jornal do Senado:
Se as famílias decidirem ter menos filhos ajudarão de maneira significativa na redução dos gases que geram efeito estufa. Relatório da ONU afirma que uma redução de 1 bilhão de pessoas em relação à população estimada para 2050 (10,5 bilhões) representaria uma diminuição das emissões equivalente à que se alcançaria se todas as usinas a carvão fossem substituídas por energia eólica.

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