sábado, julho 24, 2010

Brasil ocupa 9º lugar em desigualdade na América Latina

Entre os países da América Latina, o Brasil ocupa a 9ª colocação no ranking que mede o efeito da desigualdade no desenvolvimento humano.
As informações são do IDH-D (Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade), novo indicador criado pelo Pnud, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Esse novo parâmetro é calculado com base em dados de 2006, considerando informações sobre rendimento, educação e saúde nos países, assim como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que é divulgado desde a década de 90.
O novo indicador foi criado para mostrar as disparidades que ocorrem nos países da América Latina.
Na década de 90, o Pnud já havia começado a divulgação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que é formado por dados diferentes.
O IDH-D, por exemplo, considera fatores como o acesso à água potável e a disponibilidade de banheiro no domicílio, no aspecto da saúde.
Já o índice de desenvolvimento humano original leva em conta apenas expectativa de vida nesse quesito.
De acordo com o programa das Nações Unidas, a desigualdade de renda é o fator que mais pesa nesse cálculo, tendência que é seguida na América Latina, porém em menor intensidade do que ocorre no Brasil.
"O IDH original não é corrigido pela desigualdade. Já IDH-D traz dados mais minuciosos, que revelam mais nuances sobre o padrão de vida da população de um país", afirmou Rogério de Oliveira, consultor do relatório sobre desenvolvimento humano para a América Latina e o Caribe.
Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, julho 16, 2010

Dilemas da Cartografia: a leitura dos mapas

Uma reportagem realizada pelo Jornal da Gazeta mostrou que a maioria da população brasileira não sabe onde fica o Brasil no mapa mundi. O video abaixo, que conta com a colaboração de Marcelo MARTINELLI (um ícone sobre assuntos cartográficos), expõe uma realidade sensível a qualquer cidadão.



Elaborada pelo Instituto IPSOS (veja mais em: http://www.ipsos.com.br), a pesquisa revelou que o conhecimento cartográfico é restrito para a maioria dos brasileiros, tanto para aqueles que estão em fase escolar (o que não é novidade, mas ferramenta de trabalho para que atua na área) como o resto da população que não está mais inserida neste universo, independente de faixa economica, constatando que metade da população desconhece seu proprio territorio quando este é representado num mapa. E é daí que deriva um problema maior, o fato de a metade da população não saber a localização de seu territorio no espaço mundial vai afetar todas as outras escalas (nacional, regional e local) e anular a função da educação cartográfica.
Mais que simplesmente saber ONDE fica tal lugar (como propunha aquela Geografia Tradicional: um inventario da Terra), não existe uma educação/noção sobre os valores dinâmicos exclusivos de cada região e os conflitos espaciais existentes dos quais cita LACOSTE.
No geral, os mapas são uma representação do territorio que podem ser construidos em escalas e formas diferentes, segundo a necessidade do autor de representar os fenomenos e dinâmicas existentes, vão do comum (MERCATOR, MOLLWEIDE, PETERS) aos renovados (BERTIN, THÉRY, LÉVY). Independente disso, a função social de um mapa é a de revelar ao seu leitor toda a complexidade das relações existentes nas esferas politicas, economicas culturais e sociais entre os diferentes lugares. Conforme afirma MARTINELLI, "o básico é o conhecimento de sua localização".
- Mas POR QUE saber ONDE estão os lugares do mundo? -
A razão principal para esse tipo de conhecimento está no fato de que todos estão engajados e fazem parte dos acontecimentos espaciais, ora personagens (que sofrem ações externas), ora como atores (presentes no sistema hegemonico), ou seja, permite uma análise de como o espaço geográfico influencia na dinâmica social das diferentes sociedades e como elas são afetadas e maior ou menor escala (como eventos financeiros, economicos, climaticos, etc).
É importante que as pessoas saibam identificar seu territorio quando estes são representados em mapas, mas isto é uma informação primaria. Como propunha Milton SANTOS, é necessario transformar o conhecimento do espaço num saber social das relações totais (humanas mais que físicas).

quarta-feira, julho 14, 2010

7º Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotecnica e Geoambiental

7º Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotecnica e Geoambiental
De 8 a 11 de agosto de 2010

Local: Maringá- PR

Mais informações clique aqui


quarta-feira, julho 07, 2010