sábado, setembro 18, 2010

Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio

No dia 16 de setembro comemorou-se o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Foi uma data conveniente para os governos, institutos de pesquisas e a ONU fazerem um balanço de quanto anda o processo de destruição da camada de ozônio. E esse estudo foi feito, mas a notícia não foi das mais animadoras, pois ele (o buraco), segundo a ONU, se manteve estável nos últimos dez anos.

Estável significa que o ôzônio em nível global e nas regiões do Ártico e da Antártida (dois lugares onde há maior concentração de ozônio - aguarde a próxima postagem com a explicação desse fenômeno) não estão diminuindo, mas também não estão aumentando, segundo estudo elaborado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Os analistas preveem que, exceto nas regiões polares, a camada de ozônio se recupere antes de meados deste século, alcançando os níveis registrados antes de 1980.

Na Antártida, porém, onde o buraco na camada de ozônio é grande, a recuperação será mais demorada e deve ocorrer somente no fim do século 21.

Eleições 2010 e a camada de ozônio

Mais uma vez um tema importante, como a camada de ozônio foi deixado de lado na discussão entre os candidatos (senado, câmara, presidência e governador). Assisti no mesmo dia (16) os horários políticos e ninguém tocou no assunto, mesmo a Marina Silva com o seu Partido Verde (PV), cuja a causa que eles defendem é a ambiental, principalmente. Nas páginas do PV, da Marina Silva e no seu blog na internet, bem como o dos principais candidatos, o assunto não foi objeto de discussão e preocupação.

Vale lembrar que o buraco na camada de ozônio foi detectado pela primeira vez na década de 1980, quando descobriram que o CFC, clorofluorocarboneto, era o principal destruidor dessa camada localizada na alta atmosfera, entre 20 e 35 quilômetros de altitude. O gás CFC até então era utilizado em larga escala em geladeiras, aerossóis ou sprays, refrigeradores, ar-condicionados entre outros. Descoberto o vilão, tratou-se entres os países de acabar com ele, procurando novos tipos de gases para substituí-lo e retirá-lo de circulação.

Atualmente no Brasil ainda há inúmeras geladeiras antigas e aparelhos de ar-condicionados que possuem o CFC. Daí a necessidade de políticas públicas que visem a retirada desses aparelhos do mercado e a substituição deles por outros. Uma possível saída seria o governo dar incentivos para que as pessoas pudessem trocar as suas geladeiras antigas por aparelhos novos.

E para você, qual solução seria a mais adequada? Qual seria a sua proposta para conseguir tirar aparelhos antigos que contenham CFC de circulação?

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