Série "Cosmos" e o legado de Carl Sagan

No dia 2 de outubro (sábado), a Estação Ciência receberá um evento gratuito organizado em parceria com o site Aumanack, Grupo de Ficção Cientifica Alpha e Studio Touch sobre a vida e o trabalho do cientista Carl Sagan.

Carl Sagan foi o criador da série televisiva Cosmos, que foi lançada no Brasil em 1982 e obteve grande sucesso no mundo inteiro. O tema principal da série era a Ciência e as relações dela com a vida na Terra e em seus episódios foi possível conhecer um pouco mais sobre os outros planetas, quasares e questões ecológicas que afetam diretamente a sobrevivência da raça humana no planeta.

O grande mérito da série e do cientista foi ter antecipado problemas ambientais que nos afetam hoje em dia, como o efeito estufa e o aquecimento global. O evento consistirá numa série de palestras, debates e vídeos acerca da vida de Carl Sagan e da série Cosmos. O início será às 9h45, não é necessário fazer inscrição e a participação é gratuita.

A organização do evento pede que os participantes levem 1Kg de alimento não-perecível que será doado a ACDEM.

Programação:
9h45 Abertura do evento

10h Vídeos:
• Biografia de Carl Sagan
• Cosmos

12h Viagem espacial: É possível a colonização da Lua e Marte ainda para a
geração dos 30 anos de Cosmos? - Renato Azevedo

13h Os Dragões do Éden (livro de Carl) - Professor Pierluigi Piazzi

14h Nosso Sistema Solar e planetas fora dele - Silvia Reis

15h Vida na Terra e Vida Extraterrestre - Átila Oliveira

16h 30 anos de mudanças em nossa sociedade - Alan Uemura

Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio

No dia 16 de setembro comemorou-se o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Foi uma data conveniente para os governos, institutos de pesquisas e a ONU fazerem um balanço de quanto anda o processo de destruição da camada de ozônio. E esse estudo foi feito, mas a notícia não foi das mais animadoras, pois ele (o buraco), segundo a ONU, se manteve estável nos últimos dez anos.

Estável significa que o ôzônio em nível global e nas regiões do Ártico e da Antártida (dois lugares onde há maior concentração de ozônio - aguarde a próxima postagem com a explicação desse fenômeno) não estão diminuindo, mas também não estão aumentando, segundo estudo elaborado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Os analistas preveem que, exceto nas regiões polares, a camada de ozônio se recupere antes de meados deste século, alcançando os níveis registrados antes de 1980.

Na Antártida, porém, onde o buraco na camada de ozônio é grande, a recuperação será mais demorada e deve ocorrer somente no fim do século 21.

Eleições 2010 e a camada de ozônio

Mais uma vez um tema importante, como a camada de ozônio foi deixado de lado na discussão entre os candidatos (senado, câmara, presidência e governador). Assisti no mesmo dia (16) os horários políticos e ninguém tocou no assunto, mesmo a Marina Silva com o seu Partido Verde (PV), cuja a causa que eles defendem é a ambiental, principalmente. Nas páginas do PV, da Marina Silva e no seu blog na internet, bem como o dos principais candidatos, o assunto não foi objeto de discussão e preocupação.

Vale lembrar que o buraco na camada de ozônio foi detectado pela primeira vez na década de 1980, quando descobriram que o CFC, clorofluorocarboneto, era o principal destruidor dessa camada localizada na alta atmosfera, entre 20 e 35 quilômetros de altitude. O gás CFC até então era utilizado em larga escala em geladeiras, aerossóis ou sprays, refrigeradores, ar-condicionados entre outros. Descoberto o vilão, tratou-se entres os países de acabar com ele, procurando novos tipos de gases para substituí-lo e retirá-lo de circulação.

Atualmente no Brasil ainda há inúmeras geladeiras antigas e aparelhos de ar-condicionados que possuem o CFC. Daí a necessidade de políticas públicas que visem a retirada desses aparelhos do mercado e a substituição deles por outros. Uma possível saída seria o governo dar incentivos para que as pessoas pudessem trocar as suas geladeiras antigas por aparelhos novos.

E para você, qual solução seria a mais adequada? Qual seria a sua proposta para conseguir tirar aparelhos antigos que contenham CFC de circulação?

O que eles têm para falar?

Há muito tempo eles querem assumir o Palácio do Planalto, mas sequer são lembrados nas urnas. Não recebem a devida atenção da imprensa brasileira e devido serem de partidos nanicos com ou sem nenhuma representação no Congresso Nacional, não são convidados a participarem dos debates promovidos pelos principais jornais e canais de televisão brasileiros. Somente um deles, o candidato Plínio de Arruda Sampaio é convidado a participar dos debates na televisão, na rádio e na internet porque seu partido elegeu deputados em 2006.

Agora, haverá uma oportunidade valiosa para que os candidatos "marginalizados" pelo sistema possam dar voz as suas propostas. Cabe a todos nós assistirmos e analisarmos as propostas socialistas para o Brasil. Apesar desse espaço, o candidato Plínio ainda não confirmou a sua participação, alegando problemas na agenda.

O encontro terá regras rígidas para evitar que a arena pegue fogo, numa competição para ver quem é mais radical. Não haverá sequer perguntas entre candidatos: todos responderão às mesmas questões de um mediador.

O jornal chamou Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), mas nem esperou as respostas. José Serra (PSDB), José Maria Eymael (PSDB) e Levy Fidelix (PRTB) não foram convidados por serem considerados "de direita".

Contra o jogo das cartas marcadas

O debate entre os candidatos Rui Costa Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Zé Maria (PSTU) é produto da necessidade de denunciar o esquema montado para impedir que haja uma verdadeira campanha eleitoral no país.

O debate está marcado para o próximo dia 21 de setembro, às 21h e será realizado em São Paulo, no auditório da Ação Executiva, no centro.

Além de servir para expor ao grande público, por meio de transmissão ao vivo pela internet, as posições e propostas dos candidatos dos partidos de esquerda - alijados das eleições pelo monopólio da imprensa capitalista - o debate servirá também como uma tribuna de denúncia do crescente cerceamento dos direitos democráticos da população e da classe operária em particular.

O debate será transmitido via internet, a partir do portal do jornal Brasil de Fato, e retransmitido nos sites dos partidos que participarão do debate, bem como de sindicatos e outras organizações que apóiem a iniciativa. Há ainda a previsão de que pelo menos 60 rádios comunitárias em todos o país transmitam o debate ao vivo.

Fundação Perseu Abramo: Biblioteca Digital faz três anos e oferece novos livros para download

No mês em que completa três anos, a Biblioteca Digital da Fundação Perseu Abramo oferece ao público quatro novos livros para serem baixados gratuitamente.

Os lançamentos, escritos por Jorge Hage, Marcio Pochmann, Glauco Faria e Aloizio Mercadante, são os mais novos títulos da "Coleção Brasil em Debate", série da Editora Fundação Perseu Abramo dedicada à radiografia e ao debate do país nesta última década.

A iniciativa, primeira atualização no acervo da Biblioteca Digital, é parte das comemorações do terceiro aniversário do projeto da Fundação Perseu Abramo. Lançada em 19/9/2007, a Biblioteca Digital foi aberta no Portal FPA oferecendo ao público o download de 43 obras de seu catálogo, numa ação pioneira no mercado editorial brasileiro, de compartilhamento do conhecimento e de integração com as novas ferramentas de comunicação.

Entre sua abertura e o primeiro dia de setembro de 2010, a Biblioteca Digital teve mais de 200.000 acessos, com dezenas de milhares de downloads concluídos. Recentemente, a iniciativa foi reestruturada para o novo Portal FPA, oferecendo ao público uma navegação renovada, mais simples e intuitiva.

Para baixar os novos livros da "Coleção Brasil em Debate" e outras obras do catálogo da EFPA, basta acessar o acervo da Biblioteca Digital.

Saiba mais sobre os novos livros:

Volume 1 - O governo Lula e o combate à corrupção: Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) desde junho de 2006, faz neste livro um balanço real e crítico do trabalho realizado em sua pasta e destaca as mudanças no modo de se prevenir e de combater a corrupção. Sobre o assunto, Hage trata de iniciativas como o investimento feito pelo governo Lula no fortalecimento dos órgãos de controle e de investigação,como a Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e o Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça (DRCI/MJ).

Baixe o livro na BIBLIOTECA DIGITAL

Volume 2 - Desenvolvimento, trabalho e renda no Brasil: O presidente do IPEA, Marcio Pochamnn, traça no livro um histórico do trabalho e das suas relações sob (e após) a égide do neoliberalismo, tratando das questões salariais, de relações e de regras trabalhistas etc. Pochmann analisa também o que chamou de "Novo ciclo do desenvolvimento para valorizar o trabalho", no qual enfoca a defesa da produção e da ocupação nacional, o resgate do padrão da sociedade salarial e o novo ciclo do trabalho. Também são abordados os desafios políticos e as transformações estruturais no mundo do trabalho. O economista finaliza o livro apresentando um grande desafio: a viabilização, pela sociedade, de uma trajetória para um novo padrão civilizatório.

Baixe o livro na BIBLIOTECA DIGITAL

Volume 3 - O governo Lula e o novo papel do Estado brasileiro: No livro, o jornalista Glauco Faria enumera os desafios colocados ao Estado brasileiro pela visão neoliberal reinante até a primeira eleição de Lula para a presidência, em 2002. Entre os temas contemplados, estão o fortalecimento das estatais na área energética, e a questão do petróleo, do transporte e da infraestrutura, além da regulação em diversos setores da economia. Para o futuro, Faria aponta a necessidade da reestruturação do Estado para as demandas do século XXI, bem como o aprimoramento das frentes ligadas à coordenação e ao planejamento.

Baixe o livro na BIBLIOTECA DIGITAL

Volume 4 - O governo Lula e a construção de um Brasil mais justo: O livro de de Aloizio Mercadante trata de forma sucinta das políticas do atual governo, explicando suas implicações para o desenvolvimento do país. Levantando dados e informações diversas, o autor aborda temas como a retomada do crescimento, o protagonismo no cenário internacional, a redução da pobreza e a inclusão social, transparência, o desafio do crescimento com distribuição de renda e justiça social, as lições da crise de 2008-2009, e programas sociais.

Baixe o livro na BIBLIOTECA DIGITAL