quarta-feira, dezembro 17, 2008
Livro do IG esclarece dúvidas sobre conceitos e emprego do termo restinga
segunda-feira, dezembro 15, 2008
A QUESTÃO DO DIESEL E SEUS EFEITOS PARA A SAÚDE PÚBLICA
DATA: 16 DE DEZEMBRO DE 2008 (terça-feira)
HORÁRIO: 19:00 ÀS 22:00
LOCAL: UMC - CAMPUS VILLA LOBOS - Auditório
Av. Imperatriz Leopoldina, 550, Lapa
PROGRAMA:
19:00h - ABERTURA DO EVENTO COM A PRÓ REITORA DA UMC E VEREADORES GILBERTO NATALINI E SONINHA
19:30h - INÍCIO DOS DEBATES - COMPOSIÇÃO DE MESA:
DRA. ANA CRISTINA BANDEIRA LINS - Procuradora da República
PROF. DR. PAULO SALDIVA - Faculdade de Medicina da USP
DR. JOSÉ LUTTI - Promotor de Justiça do Meio Ambiente
DR. VOLF STEINBAUM - Secretaria do Verde e do Meio Ambiente
SR. FREDERICO KREMER - Representante da Petrobrás
REPRESENTANTE DA ANFAVEA (a ser indicado)
REPRESENTANTE DA SOCIEDADE CIVIL(a ser indicado)
21:30h - ABERTURA DO DEBATE PARA OS ALUNOS
22:00h - ENCERRAMENTO
*** Para comparecer, é preciso se inscrever através do e-mail fkatinskas@umc.br colocando INSCRIÇÃO/DIESEL no campo Assunto.
sábado, dezembro 13, 2008
Novo curso de Pós-Graduação no UNIFIEO
Os objetivos do curso são capacitar profissionais da área das Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas para atuar nas áreas de planejamento urbano e gestão de cidades, por meio de aprofundamento teórico sobre os processos de produção do espaço urbano e aspectos de suas administrações e também por meio da aprendizagem de recursos técnicos relacionados à cartografia temática aplicada a essa área, visando à melhora e manutenção do bem público e da qualidade de vida urbana. Atualização dos conhecimentos técnicos voltados ao gerenciamento das cidades e ao planejamento urbano e regional e aprofundar e atualizar os debates sobre teorias específicas da cidade e do planejamento por meio de realização de pesquisa em nível de monografia.
Já o público-alvo é formado por profissionais graduados em Geografia, História, Direito Arquitetura, Urbanismo, Engenharia (Civil, Agronômica, Florestal, Química), Geologia, Biologia, Administração, Economia, Sociologia e outros de diversas formações que exercem ou pretendem exercer atividades relacionadas ao Planejamento e Gestão do Urbano, seja no setor público, privado ou ONG’s. Os profissionais que atuam nas secretarias municipais da região são potencialmente os primeiros interessados e os objetivos do curso permitem atender a essa grande demanda que precisa de especialização.
O curso possui uma carga horária total de 360 horas, duração de 12 meses e as aulas acontecerão no Campus Vila Yara às segundas, quartas e sextas-feiras das 19:30h às 23h. Em relação ao quadro de professores, vale destacar que mais de 60% são doutores e os demais mestres.
Para maiores informações acerca do curso acesse: http://www.fieo.br/ > link Pós-Graduação
A Annablume e a Livraria Martins Fontes/Paulista convidam para o lançamento do livro
De invisíveis a protagonistas
populações tradicionais e unidades de conservação
de
Lucila Pinsard Vianna
Dia 16 de dezembro de 2008, terça-feira, a partir das 18:30hs
Livraria Martins Fontes/Paulista
Avenida Paulista, 509 - Estação Brigadeiro
São Paulo - SP / (11) 2167-9900 / (estacionamento: Rua Manoel da Nóbrega, 95)
Formato 16x23cm, 340 páginas, R$ 48,00
Local: UNIFIEO, Av Franz Voegeli, 300, Osasco
Anfiteatro amarelo
Entrada Gratuita e sem necessidade de inscrição prévia
Maiores informações no telefone: 11-36519999
sábado, novembro 29, 2008
Mesa-Redonda
sexta-feira, novembro 21, 2008
8° Simpósio Nacional de Controle de Erosão
CPTEC disponibiliza vídeos educativos para download
domingo, novembro 16, 2008
O custo do desequilíbrio
quinta-feira, novembro 13, 2008
Outra Amazônia - Laboratório das Biocivilizações do Futuro
e a presença dos debatedores
Ladislau Dowbor - Economista / PUC-SP
Gilmar Mauro - MST (Movimento dos trabalhadores rurais Sem Terra)
Guilherme Leal - Natura
Ricardo Jung - Instituto Ethos
Marcelo Furtado - Greenpeace
O evento será realizado no TUCA/PUC - SP
Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes, São Paulo - SP
Entrada Gratuita - Retirada de ingressos na bilheteria. Sujeito à capacidade do local
quinta-feira, novembro 06, 2008
Pós em Geografia da UFPE realiza 7ª semana de atividades acadêmicas
terça-feira, novembro 04, 2008
Seminário discute cidades de maneira interdisciplinar
O Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de São José do Rio Preto (IHGG) realizará o 1º Seminário de Estudos Locais e Regionais.
O evento, que ocorrerá no dia 22 de novembro, no interior paulista, terá “Cidades em debate: os estudos urbanos numa perspectiva interdisciplinar” como tema central. Na ocasião serão realizadas mesas-redondas e apresentados estudos científicos interdisciplinares produzidos por profissionais de diversas formações acadêmicas e instituições universitárias, com destaque para pesquisas sobre a cidade e o ambiente urbano numa perspectiva local e regional.
A data final para as inscrições é 20 de novembro.Mais informações www.ihgg.org.br/seminarios.htm.
sábado, outubro 25, 2008
Palestra debate os efeitos da poluição em corredores
quinta-feira, outubro 23, 2008
Tópico Informativo: como colocar powerpoint no Blog
1) cadastre-se no divshare: www.divshare.com.br
2) no próprio portal (após ter feito o devido cadastro) você vai ter as opções de compartilhamento (share em inglês quer dizer compartilhar. Esta palavra dá o link para as formas de compartilhamento).
Você pode colocar o powerpoint online (para ser acessado somente através do portal) como no exemplo abaixo:
Nesta opção você apenas copia (control+c) os códigos e cola no Blog. Simples! E neste outra você coloca o link:
Baixar powerpoint: empreendedorismo transformando idéias em negócios
Para baixar pdf: estudo sobre empreendedorismo no Brasil
Com o código fornecido pelo portal divshare você vem no blog e utiliza a tecla "link" (esta na borda de cima do lado da tecla negrito ou itálico no editor de texto do blog).
Uma outra alternativa que tem somente a opção para baixar (e não ficar online) é o site: www.wikiupload.com
O procedimento é similar, mas este tem a opção de não se fazer cadastro. Por exemplo, você pode baixar o powerpoint da palestra sobre o meu PIBIC (poderia ser o mesmo processo para pdf) direto: baixar powerpoint PIBIC Ubiratan
Qualquer dúvida é só perguntar aqui (ou na faculdade) que eu esclareço mais!
Abraços!
Ubiratan
quarta-feira, outubro 22, 2008
O Trabalho de Campo em Geografia - O Caso da Geologia
Compreender um processo requer compreender desde sua origem; a sua construção epistemológica, seu edificio teórico, seu valor intectual e sua presença no cotidiano, é ter olhar crítico, não ao senso comum, mas para construir uma idéia à partir da(s) ciencia(s) que se estuda(m) o(s) fenômeno(s) e que neste caso contempla(m) a Geogafia e a Geologia.
terça-feira, outubro 21, 2008
Curso de extensão GEOPROCESSAMENTO UTILIZANDO O SPRING, no UNIFIEO
Duração: 9 horas
Início Curso: 06/11/2008
Final Curso: 25/11/2008
Aulas: Terças e Quintas-feiras, das 11h às 12h
Professora: Dra. Diana Sarita Hamburger
Investimento: R$ 45.00
Mínimo de alunos: 10
Inscrição até: 24/10/2008
terça-feira, outubro 14, 2008
3ª Mostra de Cinema de Osasco
segunda-feira, outubro 13, 2008
Imposto segura o vento no Brasil
quinta-feira, outubro 09, 2008
Proposta inclui Cerrado e Caatinga entre biomas considerados patrimônio nacional
terça-feira, outubro 07, 2008
Desvendando um pouco sobre cartografia
A Circunferência da Terra
Eratóstenes (276 AC) nascido em Cyrene (atual Líbia) foi um escritor, cientista, astrônomo e poeta grego e também o primeiro homem a ter calculado a circunferência da Terra.
Eratóstenes é considerado um dos patronos da geodésia porque ele foi o primeiro a descrever e aplicar uma técnica científica de medida para determinar o tamanho da Terra. Ele usou um princípio simples para calcular o tamanho de um grande círculo terrestre (círculo que atravessa o Pólo Norte e Sul).
Sabendo o comprimento de um arco (l) e o tamanho do ângulo central correspondente (alfa), é possível obter o raio da esfera da simples proporção entre o comprimento do arco e o tamanho do grande círculo (ou circunferência, 2.pi.R no qual R é o raio da Terra) igualado à proporção entre o ângulo central e o ângulo da circunferência inteira (360°)
Para determinar o ângulo central alfa, Eratóstenes escolheu a cidade de Siene (atual Aswan) porque o Sol no solstício de verão iluminava o fundo de um poço exatamente ao meio dia, ou seja, neste dia e neste horário o sol estava na vertical sobre este lugar.
Ele assumiu que todos os raios de sol que chegam à Terra são paralelos e observou que os raios de sol em Alexandria no mesmo tempo (solstício de verão ao meio dia) não eram verticais, mas sim inclinados de um determinado ângulo que valia 1/50 de uma volta completa da Terra.
Usando dados obtidos por agrimensores da época, ele calculou a distância (l) entre Alexandria e Siene como sendo 5.000 stadia. Usando a equação acima, Eratóstenes obteve para o comprimento de um grande círculo, 50 x 5.000 = 250.000 stadia. Usando um valor contemporâneo para o stadium (1 stadium = 185 m), chega-se ao valor de 46.250.000 m.
ERATÓSTENES PARA CALCULAR A CIRCUNFERÉNCIA DA TERRA
O resultado é aproximadamente 15% maior em comparação com as medidas modernas, mas o resultado dele foi extremamente bom considerando as suposições e o equipamento com que as observações foram feitas.
fonte: www.esteio.com.br
segunda-feira, outubro 06, 2008
Congresso Brasileiro dos Direitos da Criança e do Adolescente
Ao completar 18 anos, a Fundação Abrinq promove o Congresso Brasileiro dos Direitos da Criança e do Adolescente: 18 Anos do ECA - Avanços e Desafios, que envolve o primeiro, segundo e terceiro setores, para avaliar os avanços alcançados e identificar os principais desafios e estratégias para que os direitos das crianças e dos adolescentes brasileiros sejam garantidos. (...)
mais em: http://mundogeofieo.blogspot.com/2008/10/congresso-brasileiro-dos-direitos-da.htmlquarta-feira, outubro 01, 2008
ESCOLHA UM LOGO PARA O ATELIÊ DE CARTOGRAFIA
segunda-feira, setembro 29, 2008
Desmatamento na Amazônia cresce 134% em agosto
quarta-feira, setembro 24, 2008
Programe-se com o calendário de palestras na sede da SOS Mata Atlântica
16 de outubro - A cidade e o Código Florestal, com Marcio Ackermann, geógrafo, mestre pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), técnico agrícola
Todas as palestras são gratuitas e abertas ao público. Para participar basta com parecer às 20h, na sede da Fundação SOS Mata Atlântica, localizada na Rua Manoel da Nobrega, 456, Paraíso São Paulo/SP.
domingo, setembro 21, 2008
Ciclo de Palestra de Geociências 2008
28 de Setembro de 2008
quinta-feira, setembro 18, 2008
Mais de 900 milhões de pessoas passam fome no mundo, diz ONU
Os países membros da FAO se comprometeram durante uma cúpula no início de junho em Roma a reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem de fome até 2015, apesar da crise de alimentos, segundo a declaração final desta reunião.
Em julho, no ápice da crise alimentar no mundo com o início da escalada dos preços dos alimentos, a ONU e o Banco Mundial haviam alertado contra o avanço da miséria. A alta dos preços dos alimentos ameaça reverter todos os avanços globais com desenvolvimento e levar 100 milhões de pessoas em todo o mundo para baixo da linha de pobreza, advertiram no secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-Moon, e o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.
Na ocasião, Ban e Zoellick cobraram dos países do G8 uma ação urgente para combater a atual crise e para prevenir futuras altas nos preços dos alimentos.
quarta-feira, setembro 17, 2008
Gelo marinho ártico é o 2º menor da história
sábado, setembro 13, 2008
Estado de SP suspende corte de cerrado
quinta-feira, setembro 11, 2008
Lançamento do livro "Geografias: terra e cultura na América Latina"
domingo, setembro 07, 2008
Em 15 anos, Brasília pode se tornar a terceira cidade mais populosa do país
De maneira mais abragente, Oliveira projeta que a população brasileira deixará de crescer ao final dos próximos 30 anos, quando o país deverá ter em torno de 220 milhões de pessoas. De acordo com ele, isso deve acontecer porque a taxa atual de crescimento da população está em torno de 1,2% e 1,3%, mas a taxa de fecundidade tem recuado expressivamente. “Ao final de 30 anos, a população deixará de crescer. Essa é uma expectativa que o IBGE tem para os próximos anos. A taxa de crescimento vai ficar cada vez menor, aproximando-se de um índice de estabilidade parecido com a dos anos 40 ”, avalia.
O diretor explica que quando o país alcançar 220 milhões de habitantes, a taxa de filhos por mulher vai estar por volta de 1,5, sendo que atualmente essa relação é de dois filhos por mulher. “A experiência internacional é que é muito difícil haver um crescimento após isso. Acomoda os valores culturais, econômicos e a população pára efetivamente de crescer. Mas no Brasil isso vai demorar mais de 30 anos”, complementou.
Mais populosos
Segundo o documento de divulgação do IBGE, nos últimos sete anos, o Brasil ganhou mais 14 milhões de habitantes, o que corresponde a um estado do tamanho da Bahia. Na contagem, foram visitados 30 milhões de domicílios. O Tribunal de Contas da União vai utilizar o levantamento para o cálculo das quotas referentes ao Fundo de Participação dos Municípios.
Entre as grandes regiões, segundo o IBGE, todas apresentaram expansão populacional em relação ao Censo 2000, mas não houve alterações no ranking dos mais populosos: o Sudeste ainda lidera, com 77,8 milhões, seguido pelo Nordeste (58,5 milhões); Sul (26,7 milhões), Norte (14,5 milhões); e Centro-Oeste (13,2 milhões). Há sete anos, mantida a ordem de regiões acima, os números eram, respectivamente: 72,4 milhões (Sudeste); 47,7 milhões (Nordeste); 25 milhões (Sul); 12,9 milhões (Norte); e 11,6 milhões (Centro-Oeste).
Já nos estados, o mais populoso continua a ser São Paulo, com 39,8 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais (19,2 milhões) e Rio de Janeiro (15,4 milhões). O menos populoso é Roraima (395,7 mil habitantes). Palmas, no Tocantins, ainda é a capital menos populosa, com 178,3 mil habitantes.
Fonte: Correio Braziliense
quinta-feira, setembro 04, 2008
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Vocês sabiam que o governo brasileiro mantém um portal, denominado CAPES,de acesso a diversos periódicos científicos nacionais e internacionais, GRATUITAMENTE?
Através desse portal, qualquer estudante universitário ou mesmo profissionais das mais diversas áreas, seja de ECONOMIA, DIREITO,PSICOLOGIA, COMPUTAÇÃO, ENGENHARIAS, ODONTOLOGIA, MEDICINA, praticamente todos os segmentos), sem qualquer custo, pode fazer pesquisas objetivando enriquecer suas monografias, mestrado, doutorado ou qualquer trabalho escolar.
Observe que, sem esse portal, você teria que pagar em dólares, cerca de $1.99 a $ 20.00 por artigo pesquisado.
INFELIZMENTE, devido a baixa procura por este site e o alto custo de sua manutenção pelo governo brasileiro, este poderá desativá-lo brevemente.
Realmente a procura é muito baixa para a amplitude a que se propõe, isto porque o mesmo não é divulgado.
A maioria dos estudantes universitários brasileiros e estudiosos desconhece a existência deste portal que é uma fonte riquíssima deconhecimento científico.
Até hoje ele foi alvo de um seleto público, quando deveria estar no dia-a-dia das faculdades brasileiras favorecendo a qualquer estudante nassuas pesquisas.
Para que o mesmo continue ativo, divulgue-o junto a seus amigos, familiares e, se for o caso, imprima uma cópia deste e-mail e envie paraas faculdades ou universidades de sua cidade.
O endereço do portal CAPES é:
www.periodicos.capes.gov.br http://www.periodicos.capes.gov.br/
quarta-feira, setembro 03, 2008
Estudo vê "urbanismo" antigo no Xingu
Um artigo publicado hoje no periódico "Science" sustenta que, entre os anos 1200 e 1600, a sociedade xinguana desenvolveu um tipo de urbanismo pré-histórico, comparável a algumas "pôleis" gregas.
"Falar em urbanismo tem um caráter provocador", admite o antropólogo Carlos Fausto, do Museu Nacional. Ele é um dos líderes da pesquisa, ao lado da lingüista Bruna Franchetto, da mesma instituição, e do arqueólogo americano Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida. "Não era, claro, como a Mesopotâmia, mas existe uma sistemática, como se houvesse uma planificação", continua. "Não são aldeias perdidas na floresta."
Escavações feitas por Heckenberger com a ajuda dos índios cuicuros revelaram uma densa rede de estradas que cortavam toda a região onde hoje está o Parque Indígena do Xingu. Em pelo menos dois locais, as escavações revelaram vilas muradas de até 50 hectares (hoje, a média das aldeias xinguanas é de 6 hectares) e aldeias menores, de cerca de 10 hectares cada. Todas eram ligadas por estradas a centros cerimoniais com grandes praças.
Esses conjuntos habitacionais são descritos como aglomerados urbanos "galácticos", com aldeias que gravitavam em torno de um local que claramente era o centro político e religioso da urbe xinguana.
Desmatadores
A julgar pela quantidade de vestígios, o Xingu pré-conquista deveria ser densamente povoado. Heckenberger estima em até 100 mil o número de pessoas habitando a região. Cada vila poderia comportar até 2.500 pessoas -uma aldeia cuicuro atual tem menos de 300.
Essa população pré-histórica transformou a paisagem. O que hoje parece uma imensa floresta virgem, afirmam os pesquisadores, abrigou no passado extensas roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas. Ou seja, as florestas são "antropogênicas" --matas secundárias que cresceram depois que epidemias dizimaram a maior parte dos índios.
"Não é como [a agricultura feita por] Blairo Maggi, mas havia um uso ativo da terra", brinca Heckenberger, em alusão ao governador de Mato Grosso, grande plantador de soja.
Segundo o arqueólogo, o planejamento urbano amazônico pré-histórico era mais complicado do que o da Europa medieval. "Lá você tinha a "town" [vila] e a "hinterland" [zona rural] sem integração. Aqui estava tudo junto", diz.
A organização espacial xinguana também denota uma hierarquia política entre vilas que remete às cidades-estado gregas. Cada "aglomerado galáctico" era um centro independente de poder, que provavelmente mantinha relações com outros aglomerados.
"Você não encontra uma capital da região", diz Carlos Fausto. "O maior nível de organização é a vila cerimonial."
Gaveta
Para o arqueólogo Eduardo Neves, da USP, que não participou do estudo, o maior mérito do trabalho é definir melhor o que se entende por "sociedade complexa" na Amazônia. Afinal, o modo de vida atual dos índios espelha o padrão pré-colonial ou o genocídio da conquista riscou do mapa organizações políticas e sociais muito mais complexas que as de hoje?
"A gente fala em complexidade na Amazônia Central, em Santarém e na ilha de Marajó, mas ninguém qualificou isso direito ainda", diz Neves.
A antropologia tradicional divide os índios em "Estados" (como o inca) e "populações de terras baixas" (os "bárbaros"). "Há uma gaveta nos modelos para encaixar a Amazônia, mas algumas sociedades demandam uma entrada oblíqua", afirma Heckenberger.
O trabalho do americano e de seus colegas tem revelado que, no caso do Xingu, um bom grau de complexidade social ainda existe: a organização das aldeias hoje é uma espécie de versão em miniatura do passado. Até a orientação das casas dos chefes dentro de uma aldeia circular cuicuro, a norte-noroeste e a sul-sudeste da praça central, espelha a posição das cidades antigas em relação aos grandes centros cerimoniais.
Outra evidência de continuidade é o fato de os próprios cuicuros saberem onde ficam os assentamentos antigos e terem-nos revelado aos pesquisadores. Por conta disso, o chefe Afukaká Kuikuro é um dos autores do artigo na "Science".
"O pai do nosso vovô já contava que antigamente tinha muita gente aqui", contou Afukaká, por telefone. "Aí o Mike veio com o computador e mostrou que era isso mesmo."
Fonte: Folha de S. Paulo, Caderno Ciência, 29/08/2008.
terça-feira, setembro 02, 2008
Mudanças climáticas: por que devemos nos preocupar
População começará a cair em 2040, diz IBGE
Os números definitivos da nova projeção oficial serão divulgados apenas em novembro, mas ontem, ao divulgar as estimativas populacionais de 2008, os técnicos do instituto adiantaram que o novo teto populacional ficará entre 217 milhões e 220 milhões de habitantes ao final da década de 2040.
A estimativa antiga apontava que a população ultrapassaria 260 milhões de pessoas e só depois diminuiria, em 2062.A revisão nas estimativas oficiais foi necessária por causa da queda mais intensa do que a prevista nas taxas de fecundidade. As últimas pesquisas do IBGE e do Ministério da Saúde já indicam que o número médio de filhos por mulher está abaixo de 2, ou seja, inferior ao nível de reposição populacional. Essa queda mais acentuada do que a prevista fez com que o instituto revisasse seu limite de queda projetado para a fecundidade. Em vez de 1,85 filho por mulher, agora o IBGE trabalha com a taxa de 1,5.
Luiz Antônio Oliveira, coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, explica que essas revisões são constantes e que, no passado, o ritmo mais intenso de queda de fecundidade já havia superado estimativas antigas."Em 1970, a fecundidade estava no patamar de 5,8 filhos por mulher. A partir do censo daquele ano, as estimativas indicavam que a população ficaria em 2000 entre 201 milhões e 221 milhões. A população recenseada em 2000, no entanto, ficou em torno de 170 milhões, ou seja, 30 milhões a menos que a estimativa menos conservadora", afirmou.
O objetivo de atualizar constantemente essas estimativas é ajudar o país a adequar suas políticas públicas ao tamanho da população. Uma fecundidade mais baixa, aliada ao aumento da expectativa de vida, significa que a população idosa será proporcionalmente cada vez maior, o que tem impacto direto em políticas de saúde, aposentadoria e no mercado de trabalho, por exemplo. As novas projeções do IBGE serão feitas levando em conta estimativas de população não contada no censo de 2000 e na contagem populacional do ano passado.Para 2007, por exemplo, o instituto estima que de 1,7% a 3,4% da população não foi contabilizada. Juarez de Castro Oliveira, do IBGE, afirma que é comum os censos, em todo o mundo, apresentarem alguma omissão e que as taxas brasileiras não diferem muito das verificadas em outros países.
Na sexta-feira (29/08), o IBGE divulgou também suas estimativas populacionais para cada município brasileiro. O Estado de São Paulo, mais uma vez, apresentou a maior cidade do país -São Paulo, com quase 11 milhões de habitantes- e a menor -Borá, com apenas 834. As estimativas para 2008 foram feitas com base no Censo de 2000 e na contagem populacional de 2007. Elas são parâmetro para o TCU (Tribunal de Contas da União) determinar a parcela que cabe a cada prefeitura no Fundo de Participação dos Municípios. As prefeituras têm prazo de 20 dias, a contar da publicação das estimativas no "Diário Oficial" da União, para apresentar recurso ao IBGE.Isso tem acontecido, principalmente, em casos em que a cidade passa a receber menos recursos da União por causa do crescimento menor ou da diminuição da população.São raros, no entanto, os casos em que o recurso tem fundamento, de acordo com o instituto.
Fonte: Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano
terça-feira, agosto 26, 2008
Os impactos da expansão urbana provocada pela exclusão social nas cidades indianas e brasileiras
SEMINÁRIO INTERNACIONAL POLÍTICAS URBANAS, TERRITÓRIOS EEXCLUSÃO SOCIAL: ÍNDIA—BRASIL, UMA PERSPECTIVA COMPARATIVA
Data: 27 e 29 de agosto, das 8h30 às 18h
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA
Informações: (11) 3091-1686
Via internet: transmissão ao vivo em www.iea.usp.br/aovivo.
quinta-feira, agosto 21, 2008
Migrações no Brasil - Movimentos inter e intra-regionais
Há décadas prevalece no território brasileiro o deslocamento populacional do Nordeste para o Sudeste, sendo que esse fluxo migratório se dirige principalmente para o Estado de São Paulo.
A migração de nordestinos para São Paulo manteve-se em níveis semelhantes nos períodos de 1986-1991 e 1995-2000, verificando-se, inclusive, um aumento da participação relativa dos nordestinos no total de migrantes do estado: de 51,7%, entre 1986-1991, para 57,7%, entre 1995-2000.
Diversificação
Apesar desses números, as correntes migratórias no Brasil estão se diversificando. Os movimentos populacionais estão mais intensos dentro do próprio estado ou da região de origem. Contribuem para isso: (a) a falta de oportunidades de emprego no Sudeste, o que causa o retorno de parte dos migrantes às regiões de onde vieram, e (b) o surgimento de novos pólos de desenvolvimento, o que atrai mão-de-obra de outras regiões.
Segundo os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) de 2006, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 40% da população brasileira (ou 74.935 milhões) não vive no município onde nasceu. Além disso, 16% (ou 29.892 milhões) da população não é natural do estado em que reside.
A região com mais migrantes é o Centro-Oeste, onde 35,8% da população é proveniente de outros estados. A região Nordeste é a que apresenta menor número de migrantes, com 7,6% da população originária de outras unidades da federação.
De acordo com os dados do IBGE, os deslocamentos populacionais no Brasil, no período 1995/2000, totalizaram 5.196.093 pessoas, cifra que é 3,7% superior aos 5.012.251 observados entre 1986/1991.
Cerca de 65% desse total é composto por deslocamentos ocorridos entre as regiões brasileiras (migração inter-regional) e 35% no interior destas regiões (migração intra-regional). Adiante, serão discutidos com mais profundidade os deslocamentos inter-regionais e intra-regionais.
Movimentos inter-regionais
No período que compreende os anos de 1995/2000 os movimentos migratórios entre as regiões brasileiras totalizaram 3.363.546 pessoas, resultado 4,3% maior ao verificado no período de 1986/1991.
Quando se considera esse número total de migrantes, constata-se que o Sudeste ainda é o destino preferido dos brasileiros (1.404.873), apesar da redução no volume de imigrantes (1,5%) e do aumento no volume de emigrantes (20,3%) em comparação com o período de 1986/1991.
O Censo de 2000, em relação ao período 1986/1991, mostra que as regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste registraram ao mesmo tempo uma redução do fluxo de imigrantes e um aumento do volume de emigrantes.
A região Centro-Oeste, embora tenha registrado uma variação negativa da imigração em apenas 0,3%, apresentou um aumento da emigração de quase 8%. Já as regiões Nordeste e Sul apresentaram comportamentos diferentes das demais regiões, principalmente o Sul, onde se registrou um aumento de quase 16% dos fluxos imigratórios, juntamente com uma redução de 25,7% do volume de emigrantes.
Com relação à região Nordeste, observou-se um crescimento expressivo do fluxo de imigrantes (a maioria proveniente do Sudeste), chegando a 35,5% no período de 1995/2000. Mas continua sendo a região que mais perde população para as demais.
Movimentos intra-regionais
Trata-se da migração de pessoas dentro de uma mesma região. O surgimento de novos pólos de atração vem promovendo o movimento de migrantes no interior do próprio estado ou região. Essa tendência tem sido mais forte nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste.
Os movimentos migratórios intra-regionais totalizaram 1.832.547 pessoas no período 1995/2000, o que representa um crescimento de 2,6% em relação ao período 1986/1991. Observou-se um forte dinamismo migratório no interior da região Norte, que é respaldado pelo crescimento de quase 39% de trocas intra-regionais, o maior dentre todas as regiões do país.
O Sul foi outra região que apresentou um aumento dos fluxos intra-regionais. O Estado de Santa Catarina mostrou intenso dinamismo migratório ao registrar um crescimento nos volumes de imigrantes e emigrantes.
Já o Estado do Paraná obteve não somente um aumento do fluxo de imigrantes como uma redução no volume de emigrantes. Esta tendência também foi observada nas trocas inter-regionais e reforça o processo de retomada do desenvolvimento por parte desse estado.
No que se refere ao Rio Grande do Sul, teve reduzido seu volume de imigrantes. Por outro lado, houve um aumento dos fluxos de emigrantes para os demais estados da região Sul, principalmente para Santa Catarina.
O crescimento de 21,8% nos deslocamentos intra-regionais da região Centro-Oeste deveu-se sobretudo ao grande dinamismo migratório observado nos estados de Goiás e Distrito Federal. No caso de Goiás, houve um crescimento de 50,8% dos fluxos de imigrantes.
No Distrito Federal o crescimento do volume de emigrantes foi superior ao de imigrantes. Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram queda dos fluxos de imigrantes.
A região Sudeste, por outro lado, registrou queda de 1,5% no volume de migrantes intra-regionais. Os estados do Espírito Santo e São Paulo registraram queda no volume imigratório e aumento dos fluxos de emigrantes, ao contrário de Minas Gerais e Rio de Janeiro, que apresentaram comportamentos opostos.
Em especial no Estado de São Paulo, houve uma queda de 23,4% no volume de imigrantes. Ao mesmo tempo, aumentou o fluxo de emigrantes em 36,7%. Esta expressiva redução das trocas de São Paulo com os demais estados da região Sudeste deveu-se principalmente ao aumento dos fluxos de emigrantes para Minas Gerais, chegando a 38,5% no período analisado.
Por outro lado, houve redução de 24% nos fluxos que partiram de Minas Gerais com destino a São Paulo. Esses resultados indicam uma forte migração de retorno em direção a Minas Gerais, mas também podem estar mostrando um aquecimento do mercado de trabalho mineiro.
O Nordeste, por sua vez, registrou redução de 11,1% nos fluxos migratórios intra-regionais, movimento contrário ao observado nas trocas com as demais regiões do país, onde se observou um aumento de 35,5% no volume de imigrantes.
Todos os estados nordestinos obtiveram queda tanto nos fluxos de imigrantes quanto de emigrantes, com exceção do Ceará, onde houve um aumento de 5,4% no volume de imigrantes. Esses resultados indicam um esfriamento das trocas migratórias entre os estados do Nordeste e a intensificação das trocas com os demais estados brasileiros.
Referência bibliográfica
OLIVEIRA, A. T.; SIMÕES, A. G. "Deslocamentos populacionais no Brasil: uma análise dos censos demográficos de 1991 e 2000". In: 14º Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, 2004, Minas Gerais.
quarta-feira, agosto 20, 2008
Brasil em alta resolução
O trabalho de geração e tratamento das imagens da galeria foi realizado pela Divisão de Geração de Imagens, da Coordenação Geral de Observação da Terra do Inpe. Os arquivos podem ser utilizados gratuitamente, com menção de crédito para o instituto.
A galeria inclui imagens de todas as capitais brasileiras e de algumas áreas de países da América do Sul.
Também estão disponíveis no site as primeiras imagens produzidas pela HRC – Câmera Pancromática de Alta Resolução, instalada em caráter experimental no Cbers-2B (lançado em setembro de 2007). A HRC produz imagens de uma faixa de 27 quilômetros de largura com resolução espacial de 2,7 metros, em uma região espectral pancromática única.
Desde 2004 está disponível o banco de imagens dos satélites Landsat-1, Landsat-2, Landsat-3, Landsat-5, Landsat-7, Cbers-2 e Cbers-2B. Mas, para visualizar as imagens desse catálogo em resolução plena, é necessário conhecimento e ferramentas de processamento de imagem. Esses arquivos são, portanto, voltados para uso profissional ou acadêmico.
A nova galeria, no entanto, é voltada para meios de comunicação, professores e estudantes de ensino fundamental e médio e as imagens podem ser salvas e utilizadas imediatamente.
Mais informações: http://www3.dgi.inpe.br/pesquisa2007/galeria/linux_E_galeria/galeriaCD.html
segunda-feira, agosto 18, 2008
Homenagem a Josué de Castro, o geógrafo da fome
Segundo Jarbas, o geógrafo foi um profeta no combate à fome e à miséria, sempre tentando modificar a história do país para melhor. Cristovam Buarque disse que considera o homenageado uma das maiores personalidades que conheceu.
Marco Maciel (PE), pela liderança do DEM, ressaltou o reconhecimento internacional a Josué de Castro. Pedro Simon (PMDB-RS) e José Nery (PSOL-PA) destacaram a cassação dos direitos políticos de Josué como um dos primeiros atos do regime militar.
Em nome do PMDB, Geovani Borges (AP) observou que o geógrafo ficaria muito satisfeito com a notícia de que a pirâmide social brasileira "começa a se inverter". O senador se referia a pesquisas dando conta de que milhões de brasileiros ingressaram na classe média. Marina Silva (AC), em nome do PT, recordou frase do ex-senador Darcy Ribeiro, para quem Josué de Castro foi um "intelectual brilhante".
Como parte da homenagem ao geógrafo, o Senado também promove, no Salão Branco, a exposição Josué de Castro: por um mundo sem fome, preparada e patrocinada pela Fundação Banco do Brasil. A mostra, que ficará aberta até 22 de agosto, compõem-se de fotos, depoimentos e trechos de livros do geógrafo e de registros de sua trajetória contra a fome.
Em 5 de setembro de 2008 Josué de Castro completaria 100 anos. Ele compreendeu o fenômeno brasileiro da fome como poucos, notabilizand0-se pelo livro Geografia da fome, publicado em 1938. Nele, o geógrafo já observava que o fenômeno estava associado a causas socioeconômicas, mas que precisava ser tratado como questão política. Josué foi indicado duas vezes as Prêmio Nobel.
Fonte: Jornal do Senado
Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade – 19 a 21 de novembro – Florianópolis/SC
VIII Encontro Verde das Américas – 09 a 11 de setembro – Brasília/DF
O evento terá como tema o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A participação é gratuita.
Basta se cadastrar em http://www.greenmeeting.org/.
sábado, agosto 16, 2008
Poluição do Ar - Problemas Locais, Impactos Globais
Estudo revela aumento de zonas mortas nos mares do mundo
Os principais fatores dessa catástrofe oceânica são a contaminação por fertilizantes e a queima de combustíveis fósseis, segundo cientistas do instituto de Ciências Marinhas da Universidade William and Mary, na Virgínia, e da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. O aumento das zonas mortas no mar transformou-se no principal agente de pressão sobre os ecossistemas marítimos, no mesmo nível da pesca excessiva, perda de habitat e outros problemas ambientais.
Segundo os cientistas, seu aumento se deve também a certos nutrientes, especialmente o nitrogênio e o fósforo, que ao entrarem em excesso nas águas litorâneas causam a morte de algas. Ao morrer, essas plantas microscópicas se afundam e se transformam em alimento de bactérias que, durante a decomposição, consomem o oxigênio a sua volta. Na linguagem científica, esse processo da diminuição progressiva de oxigênio se chama hipóxia.
Segundo Robert Diaz, professor do Instituto de Ciências Marinhas, e Rutger Rosenberg, cientista da Universidade de Gotemburgo, atualmente existem 405 zonas mortas em águas próximas às costas em todo o mundo, o que representa uma superfície de mais de 26.500 quilômetros quadrados. Diaz, que começou a estudar as zonas mortas em meados da década de 1980, após advertir sobre o problema nas águas da Baía de Chesapeake (costa atlântica dos Estados Unidos), afirma que, em 1995, já havia 305 zonas mortas no mundo todo.
De acordo com o cientista, no início do século passado só havia quatro zonas mortas, número que passou para 49 em meados de década de 1960, 87 na de 1970 e para 162 na de 1980. "Não existe outra variável de tanta importância para os ecossistemas marítimos litorâneos que tenha mudado tão drasticamente e em um lapso tão curto", afirmam Diaz e Rosenberg no estudo.
Segundo Diaz, as provas geológicas demonstram que as zonas mortas não eram "um fenômeno natural" na Baía de Chesapeake e outros estuários. "As zonas mortas eram raras. Agora são comuns. Cada vez há mais em mais lugares", diz o cientista. Diaz e Rosenberg manifestam que em muitas ocasiões só se dá importância à hipóxia quando esta começa a dizimar os organismos que, em última instância, servem de alimento à população. Como exemplo, eles citam o desaparecimento de algumas espécies ictiológicas e os surtos crônicos de epidemias bacterianas em outras.
Por outro lado, ao impedir o desenvolvimento de alguns habitantes dos fundos marítimos, como as amêijoas e alguns vermes, a hipóxia elimina uma importante fonte de nutrição para outros depredadores, assinala o estudo. Segundo os cientistas, a chave para frear o aumento de zonas mortas é manter os adubos em terra e impedir que cheguem ao mar. "É necessário que cientistas e agricultores trabalhem em conjunto para desenvolver métodos agrícolas que reduzam a transferência de nutrientes da terra para o mar", diz Diaz.
Fonte: O Estado de SP
sábado, agosto 09, 2008
V Semana de Geografia - Geografia, Escola e Comunidade: Transformando o Cotidiano Escolar
Serão oferecidas oficinas aos professores da rede pública de ensino e demais interessados na área de educação de Geografia. Na V semana de Geografia, em 2008 as oficinas serão realizadas em 4 sábados, das 8:30 às 12:30 hs. As oficinas ocorrerão nos dias 23 e 30 de Agosto e nos dias 20 e 27 de Setembro.
Já está disponível a lista de oficinas oferecidas este ano! Quem se interessar, acesse o site http://www.geografia.fflch.usp.br/semangeo/base.htm
O valor para participação em cada oficina é de R$ 10,00.
terça-feira, agosto 05, 2008
Simpósio Internacional de Ensino de Geografia e Ciências e Primeiro Encontro Baiano de Ensino e Pesquisa em Geografia
O primeiro será “O Seminário Internacional de Ensino Geografia e Ciências” na Universidade de São Paulo (USP), de 13 a 15 de agosto de 2008 na Faculdade de Educação da USP, que terá como pretensão verificar, analisar e avaliar as tendências metodológicas que são discutidas atualmente, tanto no meio acadêmico como o ambiente escolar, bem como debater as diferentes concepções teóricas – metodológicas e estará centrado na utilização de novas metodologias e tecnologias em relação ao conhecimento. Com os seguintes temas a serem abordados:
A questão dos currículos escolares;
A metodologia de aprendizagem baseada na resolução de problemas (PBL) e suas diferentes áreas do conhecimento: Geografia e Ciências;
As formações de professores em Geografia e Ciências;
As diferentes linguagens utilizadas atualmente como: Jogos, Literatura, e outros;
Práticas e experiências no âmbito da escola pública;
Experiências de aprendizagem conceitual em espaços formais e não formais.
Mais informações:
http://www2.fe.usp.br/~siegeci/index.htm
O segundo será “O Primeiro Encontro Baiano de Ensino e Pesquisa em Geografia: Perspectivas e desafios na formação inicial e continuada de professores de Geografia”, de 18 a 21 de Agosto de 2008 no campus universitário da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Terá como objetivos:
Integrar a universidade e a escola básica através de discussões sobre o ensino de Geografia e a formação docente.
Proporcionar a socialização de experiências sobre ensino e a pesquisa no âmbito da Geografia escolar,
Promover a discussão sobre a formação (inicial e continuada) docente em Geografia.
Mais informações:
http://www2.uefs.br/enepgeo/